Recursos financeiros são oriundos dos próprios candidatos, de doações e do fundo partidário (seu dinheiro financiando políticos)
Para tentar conquistar o voto do eleitor, cada candidato ao cargo de deputado federal pode gastar até R$3.176.572,53 para financiar sua campanha. A maioria, porém, não chega nem perto deste valor de teto.
Segundo dados do DivulgaCand, estes são os valores arrecadados até o momento pelos candidatos “de Passo Fundo” e seus maiores doadores, até o dia 12 de setembro:
Ada Munaretto (PL): R$71.389,11.
Badaco (Avante): R$78.000,00.
César (PDT): R$20.000,00.
Claudete Neves (PSDB): R$20.500,00.
Ingra (PSOL): R$73.422,86.
Iriel Sachet (PODEMOS): Não prestou contas.
Israel Kujawa (PT): R$ 15.000,00.
Jose Monteiro (PSC): R$42.078,00.
Lu Borowsky (UB): R$57.000,00.
Luciano Azevedo (PSD): R$896.516,00.
Vivi da Saúde (PP): R$206.000,00.
O candidato e ex-prefeito de Passo Fundo, Luciano Azevedo (PSD), arrecadou mais dinheiro que a soma de todos os outros candidatos desta lista, sem a informação da prestação de contas de Sachet. Quase a totalidade deste dinheiro vem do fundo partidário (Direção Nacional do PSD). O valor dado pelo partido a Luciano Azevedo é o mesmo investido em nomes “famosos” da sigla como Danrlei de Deus Goleiro ou Nereu Crispim – ambos tentando a reeleição -, mas é uma realidade bem diferente para o candidato Zoinho, de Bagé. O colega recebeu apenas R$ 10 mil. Coisas da política.
Atenção: ainda que não apareçam valores nas contas do candidato indicando como origem a direção do partido, existe a doação cruzada entre políticos, na qual o doador pode estar recebendo em sua campanha estes recursos. É bom conferir todos os nomes.