Alex Necker (PCdoB) fez uso da tribuna para falar sobre alguns temas polêmicos que têm gerado uma série de discussões nas redes sociais, muitas das quais há notícias diárias. Sua fala ocorreu durante a Sessão Plenária do dia 19/11/2018, na Câmara de Vereadores de Passo Fundo, no seu Grande Expediente.
Plano Municipal de Educação (PME)
Alex Necker tem sido um dos maiores defensores da ideologia de gênero na Câmara. Para o vereador, o Plano Municipal de Educação só pode ser alterado após quatro anos de vigência, conforme consta no Projeto de discussão do mesmo.
Em muitas oportunidades, Necker apontou que o avanço do conservadorismo tem prejudicado uma série de pautas em todas as instâncias legislativas pelo Brasil, o que para ele é um regresso. Vale lembrar, no entanto, que grande parte daquilo que o vereador defende, como legalização do aborto, educação sexual e legalização das drogas, versa sobre assuntos abominados pela maior parte da população brasileira.
Destaca-se que grupos de passo-fundenses têm se reunido para combater a difusão da ideologia de gênero. A mudança no PME tem sido alvo de pressão sobre os vereadores, já que há muitos pais incomodados na maneira como as escolas vêm inserindo o tema nas suas grades curriculares.
Durante a Sessão, fez-se presente parte destes grupos interessados no fim do ensino de gênero nas escolas. Veja a seguir:
Lei dos Canudinhos
A Lei dos Canudinhos foi promulgada pelo prefeito Luciano Azevedo, projeto de autoria do vereador Alex Necker. Para o vereador, a Lei representa um avanço para a Cidade, acompanhando medidas que vêm sendo adotadas pela União Europeia. Portanto, o fornecimento de canudos de papel biodegradável e/ou reciclável agora é lei em Passo Fundo. O Projeto havia sido votado durante a Sessão Plenária de 15/10/2018.
Veja AQUI matéria explicando melhor a Lei que agora está em vigor. Os estabelecimentos comerciais terão 180 dias para se adequar. O vereador disse que espera contar com a colaboração dos estabelecimentos para que a Lei possa ser cumprida efetivamente.
Programa Mais Médicos
O vereador lamentou o fim do Programa Mais Médicos. Quando foi criado, conforme explicou, visava atender a demandas de saúde, sobretudos nas comunidades mais pobres e localidades mais afastadas.
O assunto é constantemente discutido nos noticiários e nas redes sociais. Não são poucos aqueles que afirmam que boa parte dos profissionais cubanos não passavam de agentes infiltrados no país. Muitos médicos brasileiros se manifestaram contrários ao Programa, isso porque a formação dos cubanos é insuficiente e muito abaixo da brasileira. Ainda, sabe-se que o médico cubano recebe apenas uma parte do salário, pois a outra é repassada para o governo de Cuba. A proposta de Bolsonaro é que os médicos recebam o valor integral, sem repassem para a Ilha. O governo cubano não aceitou a mudança.
Necker lamentou o fim do Programa porque será muito difícil suprir a carência que a saída dos médicos irá representar, sobretudo para o dia-a-dia das comunidades.
Vídeo completo do Grande Expediente do vereador Alex Necker
A medida estava sendo amplamente criticada pelos setores da sociedade. Na dicotomia “salvar o sistema público de transporte” e “controle dos gastos públicos”, prevaleceu o segundo
A pandemia veio como uma avalanche sobre a economia brasileira. O “fique em casa, a economia a gente vê depois” mostrou ser mais um jargão politiqueiro do que uma solução para a crise que se instalava não só na saúde, como nas finanças como um todo: empresas fechadas, setores com baixa demanda, demissões em massa. Isso sem contar naqueles que, amparados pela força estatal, submeteram empresários a prisões forçadas ou vendo seus negócios lacrados por agentes de saúde. Um fiasco.
Consequentemente, a conta um dia viria. Sobre o setor de transporte público, é evidente que seu uso depende de que o resto esteja em pleno funcionamento. A pandemia diminuiu consideravelmente os números do setor. Com restrições, as pessoas se obrigaram a valer de outras formas de locomoção. Com muitos desempregados, o Uber e outros aplicativos se tornaram opção para muitos. Uma corrida de Uber, em muitos casos, estava “pau a pau” com uma passagem de circular urbano, o que prejudicou ainda mais as finanças de empresas como a Coleurb e a Codepas, de Passo Fundo.
Na Câmara de Vereadores de Passo Fundo, em regime de urgência, de autoria do Poder Executivo Municipal, o PL 107/2022 queria garantir cerca de R$ 8 milhões para as duas empresas municipais. Para uns, a medida não implicava “apoio às empresas”, mas a “salvação do setor público de transporte urbano” – muitos já não caem nessa conversa. Para outros, a pandemia afetou quase que a totalidade dos empresários e setores da economia, sendo injusto o destino de tanto subsídio concentrado em duas empresas. E as demais, como ficam?
Por 11 votos contrários a 9 favoráveis, o subsídio foi reprovado.
Estes três adjetivos deram o tom da entrevista coletiva concedida pelos vereadores da oposição em Passo Fundo, sobre o Projeto de Lei que quer subsidiar a Coleurb e a Codepas
Os vereadores da oposição chamaram a imprensa de Passo Fundo para uma coletiva nesta quarta, 7 de dezembro. A apresentação foi liderada pela vereadora trabalhista Professora Regina, que conduziu com maestria o evento responsável por esclarecer a posição dos oposicionistas sobre o PL 107/2022 e escancarar o amadorismo do Executivo no envio do pobríssimo texto para a casa, em regime de urgência.
Também participaram da coletiva os vereadores Ada Munaretto (PL), Rufa (PP), Ernesto dos Santos (PDT), Eva Valéria Lorenzato (PT), Tchequinho (PSC), Gleison Consalter (PDT), Rodinei Candeia (Republicanos) e Sargento Trindade (PDT).
Existem dois grupos distintos de vereadores contrários ao subsídio entre os oposicionistas: os que não querem dinheiro público na mão de empresas privadas de qualquer maneira e os que não querem liberar os valores sem uma melhor transparência e garantia de contrapartidas, como prestação de contas e manutenção dos empregos. No primeiro grupo, destacam-se Ada, Tchequinho e Candeia.
“Ridículo e horrível” foi a definição dada pelo vereador Gleison Consalter para o projeto, destacando que várias empresas foram afetadas pela pandemia, não apenas as de transporte. “Vergonhoso” ficou a cargo de Tchequinho, que lembrou das dificuldades habitacionais na cidade, como nas ocupações na região do Bourbon, e agora “querem dar dinheiro para a Coleurb”.
Nota-se que o prefeito está queimado com este grupo de vereadores. O chefe do executivo mandou um projeto ruim para a Câmara, o que gerou a elaboração de diversas emendas na casa que agora recebe insinuações de má-vontade, de estar “trancando a pauta” e até usando o caso para objetivos eleitorais de olho em 2024. Insinuações repudiadas com veemência e pronunciamentos inflamados de Ada e Candeia.
Coleurb e Codepas provavelmente receberão este dinheiro, mas não será tão fácil como pretendia a prefeitura e o grupo político que comanda a cidade desde 2013. O povo de Passo Fundo terá que sofrer mais um pouco até o segundo capítulo desta novela, com a licitação do transporte público de fato. Este, só Deus sabe quando sai.
O evento está previsto para o próximo dia 6, às 19h, na sede do Sindicato Rural
Na sua 4ª edição, o evento “O Despertar da Direita” contará com a palestra “Para onde o STF está levando o Brasil“, do vereador Rodinei Candeia (Republicanos), no Sindicato Rural, em Passo Fundo.
A seguir, é possível ver o texto de divulgação pelos organizadores do evento, além de link para inscrição. No card, logo abaixo, é possível visualizar mais informações sobre horário e endereço do local.
A Constituição Federal não foi rasgada.
Foi rasgada, pisada, queimada… E agora está sendo reescrita.
O Supremo Tribunal Federal (STF), que deveria servir ao povo, revelou-se uma quadrilha que, a cada canetada, coloca mais uma algema nos punhos da população.
Onde isso vai parar? Que Brasil estamos deixando para as próximas gerações?
Após 3 anos em silêncio, O Despertar da Direita está de volta. Para ajudar a lançar luz em um momento tão obscuro, faremos o primeiro de muitos encontros. Neste, teremos uma palestra sobre o tema Para onde o STF está levando o Brasil?, com o convidado Rodinei Candeia.
Sua entrada é 100% gratuita, mas pedimos que confirme sua presença entrando no grupo oficial do evento, tocando no link: