Agora Passo Fundo terá Selo de Cerveja. Aprovado o PL 050/2017, de autoria do Gabinete do vereador Mateus Wesp, que fica autorizada a criação, como marca de identificação e procedência, do Selo da Cerveja de Passo Fundo, honraria municipal a ser concedida a produtor ou fabricante de chope ou cerveja que possui como sede principal o município de Passo Fundo.
A defesa do Projeto
Mateus Wesp usou a Tribuna para explicar em linhas gerais a função do seu Projeto e a importância do mesmo para os microempreendedores da Cidade. Acompanhe, a seguir, o trecho da sua fala:
O Projeto de Lei aprovado
O PL 050/2017 foi aprovado com emenda. Agora para a contar com a seguinte redação:
Art. 1º Fica autorizada a criação, como marca de identificação e procedência, do Selo da Cerveja de Passo Fundo, honraria municipal a ser concedida a produtor ou fabricante de chope ou cerveja que possui como sede principal o município de Passo Fundo.
Parágrafo único. São requisitos para a concessão do Selo da Cerveja de Passo Fundo:
I – produção anual não inferior a 6.000 (seis mil) litros e não superior a 3.500.000 (três milhões e quinhentos mil) litros por produtor ou fabricante, considerados todos os seus estabelecimentos e todas as suas unidades, inclusive pertencentes a coligadas, associadas, cooperadas ou controladoras, em face da distinção e procedência;
II – permissão para visitação pública da unidade produtora ou fabricante com guia da empresa;
III – possibilidade de degustação e comercialização dos produtos na unidade produtora ou fabricante degustada; e
IV – cumprimento de todas as normas pertinentes ambientais e legais municipais, estaduais e federais.
Art. 2º São objetivos do Selo da Cerveja de Passo Fundo:
I – o incentivo ao consumo consciente da cerveja e do chope;
II – o incremento ao turismo gastronômico e de negócios; e
III – o fomento às atividades culturais, de lazer e recreativas.
Art. 3º A Secretaria Municipal de Finanças concederá tratamento tributário diferenciado para as cervejarias agraciadas com o selo e em funcionamento no Município, assim como para as que irão aqui se instalar, pelo período de até 05 (cinco) anos, contados da data de início de vigência desta Lei.
Art. 4º Somente serão concedidos os benefícios desta Lei às cervejarias que observarem e cumprirem as exigências previstas na Legislação Estadual, Federal e Municipal.
Art. 5º O tratamento tributário diferenciado para as cervejarias compreenderá: • isenção de 100% no Imposto Predial e Territorial Urbano IPTU; • isenção de 100% na Taxa de Emissão de Alvará.
Art. 6º Para gozar dos benefícios desta Lei, a cervejaria e o produto oferecido deverão estar devidamente registrados e licenciados ou chancelados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Art. 7º Nas hipóteses onde a cervejaria figure como locatário dos respectivos imóveis a serem beneficiados por esta Lei, a isenção só poderá afetar a matrícula onde é desenvolvida a atividade principal, estando excluídos do benefício outros imóveis eventualmente locados para fins distintos, observadas as regras constantes do Decreto que regulamentará a presente Lei.
Art. 8º Os benefícios desta Lei estendem-se exclusivamente às cervejarias instaladas e com produção ativa na cidade de Passo Fundo, respeitando-se as normas e regras tributárias em vigor, conforme regulamento expedido pela Secretaria Municipal de Finanças e demais Secretarias afetas ao tema.
§ 1º O Poder Público Municipal, ouvidos os fabricantes de cervejas e chopes, estabelecerá, mediante Decreto, os critérios técnicos para a certificação bem como para a confecção do “Selo da Cerveja de Passo Fundo”.
§ 2º O Poder Público Municipal manterá sistemas de informações com o cadastro de produtores, que será utilizado na definição das políticas públicas e no planejamento das ações de fomento ao setor
Art. 9º Fica o Poder Executivo autorizado a regulamentar a presente Lei mediante a expedição de Decreto.
Art. 10º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
A justificativa
Conforme dispõe o Projeto:
Este Projeto de Lei visa criar uma identificação que ateste a procedência da cerveja e do chope produzidos na cidade de Passo Fundo. A inspiração da iniciativa vem dos selos que identificam o Champagne (espumante produzido na região de mesmo nome na França), o Cognac (conhaque, também produzido na França) e os vinhos e os espumantes da Serra Gaúcha, entre outros. Pretende-se buscar o aumento de atividades industriais, comerciais, turísticas, culturais, de lazer, geração de emprego e renda e o aumento de receitas tributárias, relacionados ao mercado produtor e consumidor de cervejas e chopes em nossa cidade. Nos últimos anos, dezenas de microempreendedores tornaram-se produtores de cervejas e chopes. Assim, este Projeto de Lei pretende estimular os demais produtores a buscarem e a alcançarem o mesmo sucesso das marcas já consagradas. Nesse sentido, o Executivo Municipal poderá, com a aprovação deste Projeto de Lei, regulamentar a atividade e tornar uma marca da cidade, inclusive criando lei específica de incentivos fiscais, nos moldes do que foi feito no município carioca de Nova Friburgo/RJ. Diante do exposto, rogamos aos nobres pares a aprovação deste Projeto de Lei, importante para incentivar a produção e a comercialização da cerveja e do chope de Passo Fundo e estimular o turismo na cidade.
Como foi a votação
Os vereadores presentes votaram unanimemente. Lembrando que o Projeto aprovado passa ainda pela possibilidade de veto pelo prefeito Luciano Azevedo.
A medida estava sendo amplamente criticada pelos setores da sociedade. Na dicotomia “salvar o sistema público de transporte” e “controle dos gastos públicos”, prevaleceu o segundo
A pandemia veio como uma avalanche sobre a economia brasileira. O “fique em casa, a economia a gente vê depois” mostrou ser mais um jargão politiqueiro do que uma solução para a crise que se instalava não só na saúde, como nas finanças como um todo: empresas fechadas, setores com baixa demanda, demissões em massa. Isso sem contar naqueles que, amparados pela força estatal, submeteram empresários a prisões forçadas ou vendo seus negócios lacrados por agentes de saúde. Um fiasco.
Consequentemente, a conta um dia viria. Sobre o setor de transporte público, é evidente que seu uso depende de que o resto esteja em pleno funcionamento. A pandemia diminuiu consideravelmente os números do setor. Com restrições, as pessoas se obrigaram a valer de outras formas de locomoção. Com muitos desempregados, o Uber e outros aplicativos se tornaram opção para muitos. Uma corrida de Uber, em muitos casos, estava “pau a pau” com uma passagem de circular urbano, o que prejudicou ainda mais as finanças de empresas como a Coleurb e a Codepas, de Passo Fundo.
Na Câmara de Vereadores de Passo Fundo, em regime de urgência, de autoria do Poder Executivo Municipal, o PL 107/2022 queria garantir cerca de R$ 8 milhões para as duas empresas municipais. Para uns, a medida não implicava “apoio às empresas”, mas a “salvação do setor público de transporte urbano” – muitos já não caem nessa conversa. Para outros, a pandemia afetou quase que a totalidade dos empresários e setores da economia, sendo injusto o destino de tanto subsídio concentrado em duas empresas. E as demais, como ficam?
Por 11 votos contrários a 9 favoráveis, o subsídio foi reprovado.
Estes três adjetivos deram o tom da entrevista coletiva concedida pelos vereadores da oposição em Passo Fundo, sobre o Projeto de Lei que quer subsidiar a Coleurb e a Codepas
Os vereadores da oposição chamaram a imprensa de Passo Fundo para uma coletiva nesta quarta, 7 de dezembro. A apresentação foi liderada pela vereadora trabalhista Professora Regina, que conduziu com maestria o evento responsável por esclarecer a posição dos oposicionistas sobre o PL 107/2022 e escancarar o amadorismo do Executivo no envio do pobríssimo texto para a casa, em regime de urgência.
Também participaram da coletiva os vereadores Ada Munaretto (PL), Rufa (PP), Ernesto dos Santos (PDT), Eva Valéria Lorenzato (PT), Tchequinho (PSC), Gleison Consalter (PDT), Rodinei Candeia (Republicanos) e Sargento Trindade (PDT).
Existem dois grupos distintos de vereadores contrários ao subsídio entre os oposicionistas: os que não querem dinheiro público na mão de empresas privadas de qualquer maneira e os que não querem liberar os valores sem uma melhor transparência e garantia de contrapartidas, como prestação de contas e manutenção dos empregos. No primeiro grupo, destacam-se Ada, Tchequinho e Candeia.
“Ridículo e horrível” foi a definição dada pelo vereador Gleison Consalter para o projeto, destacando que várias empresas foram afetadas pela pandemia, não apenas as de transporte. “Vergonhoso” ficou a cargo de Tchequinho, que lembrou das dificuldades habitacionais na cidade, como nas ocupações na região do Bourbon, e agora “querem dar dinheiro para a Coleurb”.
Nota-se que o prefeito está queimado com este grupo de vereadores. O chefe do executivo mandou um projeto ruim para a Câmara, o que gerou a elaboração de diversas emendas na casa que agora recebe insinuações de má-vontade, de estar “trancando a pauta” e até usando o caso para objetivos eleitorais de olho em 2024. Insinuações repudiadas com veemência e pronunciamentos inflamados de Ada e Candeia.
Coleurb e Codepas provavelmente receberão este dinheiro, mas não será tão fácil como pretendia a prefeitura e o grupo político que comanda a cidade desde 2013. O povo de Passo Fundo terá que sofrer mais um pouco até o segundo capítulo desta novela, com a licitação do transporte público de fato. Este, só Deus sabe quando sai.
O evento está previsto para o próximo dia 6, às 19h, na sede do Sindicato Rural
Na sua 4ª edição, o evento “O Despertar da Direita” contará com a palestra “Para onde o STF está levando o Brasil“, do vereador Rodinei Candeia (Republicanos), no Sindicato Rural, em Passo Fundo.
A seguir, é possível ver o texto de divulgação pelos organizadores do evento, além de link para inscrição. No card, logo abaixo, é possível visualizar mais informações sobre horário e endereço do local.
A Constituição Federal não foi rasgada.
Foi rasgada, pisada, queimada… E agora está sendo reescrita.
O Supremo Tribunal Federal (STF), que deveria servir ao povo, revelou-se uma quadrilha que, a cada canetada, coloca mais uma algema nos punhos da população.
Onde isso vai parar? Que Brasil estamos deixando para as próximas gerações?
Após 3 anos em silêncio, O Despertar da Direita está de volta. Para ajudar a lançar luz em um momento tão obscuro, faremos o primeiro de muitos encontros. Neste, teremos uma palestra sobre o tema Para onde o STF está levando o Brasil?, com o convidado Rodinei Candeia.
Sua entrada é 100% gratuita, mas pedimos que confirme sua presença entrando no grupo oficial do evento, tocando no link: