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A nomeação de um porta-voz do governo Bolsonaro é urgente

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Em uma das últimas edições do programa Legião do ano passado, comentamos sobre a composição ministerial e sobre o “mais importante dos ministros”, aquele que não foi nomeado: um porta-voz.

Não há dúvidas de que Bolsonaro reflete os anseios populares e isso se provou nas urnas em pleito histórico. Contudo, sua postura verborrágica e seu “sincericídio” não serão perdoados pela imprensa tradicional, que entrou em uma verdadeira cruzada contra o Presidente desde seu anúncio de corte dos privilégios das verbas publicitárias do governo aos grandes conglomerados.

O constante conflito de ideias expressadas por ministros proeminentes da equipe também vem sendo alvo de atenção. Joga-se uma fala contra outra, cria-se um clima de desautorizações de lá e de cá, como se estivessem no maior clima de guerra e nenhum trabalho concreto estivesse sendo conduzido.

Algo precisa ser dito: nunca houve tanta atenção para o que ministros dizem ou desdizem. A mídia tradicional inaugurou um verdadeiro Big Brother ministerial, onde só importam as falas que podem render algum tipo de polêmica, desentendimento ou interpretação duvidosa. E as falas do Presidente? Essas são interpretadas na mais absoluta literalidade, sem qualquer raciocínio para entender e explicar o que está realmente sendo transmitido à população.

Esses papos de dólar em queda, bolsa em momento atrativo, busca por reformas e tantos outros acontecimentos positivos já nos primeiros dias de governo são irrelevantes.

As gambiarras dos primeiros pronunciamentos e a informalidade autêntica foram elementos cruciais para o sucesso da campanha. Todavia, o cenário mudou e esse método não se sustenta nesta etapa do jogo. Está-se agora na “primeira divisão”, cara-a-cara com (e contra) profissionais impiedosos e inescrupulosos, que continuarão se aproveitando do menor deslize.

Mais do que nunca é o momento para o Governo nomear um porta-voz contundente e preparado que, como faz Sarah Sanders nos EUA, coloque essa turma em seu devido lugar. Sem isso, a cruzada da imprensa contra Bolsonaro tem sérias chances de se intensificar a ponto de prosperar ao longo dos próximos meses.

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A instabilidade emocional é o custo imediato da democracia

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Dom Beltrand, numa palestra em Caçapava/SP, em 1992, à Fundação Nacional do Tropeirismo, falou de estudos que mostram os efeitos nocivos da democracia para a população têm o mesmo efeito daqueles sobre os filhos que são criados em núcleos familiares instáveis, com brigas, insultos, violência. A alternância democrática, a cada quatro anos, causa feridas que, logo quando sanadas, voltam a se formar.

Quando assisti ao vídeo acima, poucos anos atrás, esse argumento pareceu bastante sensato. Em 2018, por exemplo, quantos foram aqueles que, aos prantos, ficaram horrorizados com a vitória de Bolsonaro: homossexuais diziam que seriam perseguidos, feministas temiam o recrudescimento da violência contra a mulher, corruptos apavorados com presas. Por todos os lados, uma choradeira democrática sem precedentes. Todos esses temores, obviamente, não se confirmaram.

Agora, o cenário é outro. Lula candidato é como aquele sujeito que vai a uma festa somente para importunar aqueles que querem se divertir. Sua presença nas eleições é sinônimo de algazarra. A esquerda gosta dessa bagunça, da agitação, da insegurança, do terror. Lula visita traficantes, justifica pequenos furtos de delinquentes, promete abertamente caçar os seus opositores, se restar vitorioso. A direita e os conservadores que se preparem.

Numa recente entrevista de Leonardo Boff, um esquerdista da velha guarda que se posta como líder espiritual, afirmou com todas as letras que conversa seguidamente com Lula e que o discurso do descondenado é moderado. Sim, “moderado”. Se ele vencer, de acordo com Boff, o bicho vai pegar. Eles falam isso abertamente e muita gente custa acreditar.

A democracia nos custa, a cada dois anos (levando em consideração as eleições municipais), muitas noites de sono. Ponto para Dom Beltrand. Mesmo que Lula perca, a dor de cabeça foi muito grande.

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Eva Lorenzato: “No Brasil e no mundo, as pessoas reconhecem o trabalho do PT”. Tchequinho não poupa

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Já se passou o tempo em que defender ex-presidiários era sinal de imoralidade. Eva Lorenzato é uma amostra destes tempos

Lula esteve na Europa recentemente. A agenda incluiu o presidente da França, Emmanuel Macron, o futuro chanceler alemão Olaf Schulz, a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, que disputará as eleições presidenciais francesas, o ex-premiê da Espanha José Luís Zapatero e o prêmio Nobel de Economia em 2001, Joseph Stiglitz. Na Espanha,  com o atual premiê espanhol, Pedro Sánchez.

Em Madri, Lula participou na quinta, 18, da abertura de um seminário de cooperação multilateral e recuperação em um cenário pós-Covid-19. Na ocasião, defendeu a quebra de patentes de vacinas para ampliar a igualdade no acesso aos imunizantes.

Em Paris, o ex-presidente foi recebido no Palácio do Eliseu com honras de chefe de Estado por Macron, um desafeto de Bolsonaro. Ao francês, Lula defendeu uma nova governança global e discutiu ameaças à democracia e aos direitos humanos. E por aí vai…

Eva Lorenzato (PT) não perdeu a oportunidade de enaltecer a participação do ex-presidente no cenário europeu. Para ela, o mundo inteiro reconhece o trabalho do Partido dos Trabalhadores e do PT: “Muito orgulho nós temos do estadista que Lula está sendo”. Veja:

Tchequinho (PSC), que não poupa críticas para se referir ao ex-presidente: “Ficou 16 anos saqueando o Brasil, e agora fica dando palestra dizendo que vai resolver os problemas do país”. Veja:

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Candeia critica fala de Toffoli sobre Poder Moderador e semipresidencialismo no Brasil

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Durante o 9.º Fórum Jurídico de Lisboa, o ex-presidente do Supremo afirmou que hoje o Brasil vive um “semipresidencialismo com um controle de poder moderador que hoje é exercido pelo Supremo Tribunal Federal. Basta verificar todo esse período da pandemia”. O evento foi organizado pelo supremo magistrado Gilmar Mendes.

Para Candeia, essa afirmação é o mesmo que dizer que houve uma mudança constitucional sem a participação do Congresso Nacional. Veja:

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