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Dilma publica nota acusando Bolsonaro de passar notícia falsa à emissora italiana

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Logo após a captura de Cesare Battisti na Bolívia, Bolsonaro foi convidado a conceder entrevista à TV italiana RAI. Para recordar, Battisti ganhou status de “perseguido político” durante o governo do PT. Quase 40 anos depois, retorna ao solo italiano, onde foi condenado a prisão perpétua pelos crimes cometidos. Bolsonaro havia feito promessa de campanha pela extradição do terrorista. 

Cesare Battisti preso pelas autoridades bolivianas.

Na entrevista, traduzida pelo canal Folha do Brasil (veja no vídeo abaixo), Bolsonaro comentou o que pensava acerca do caso envolvendo o italiano: 

…quando discutimos esse processo no STF, éramos a favor de sua extradição. Mas, infelizmente, naquela época o governo de Lula decidiu mantê-lo aqui [no Brasil]. Durante a campanha eleitoral, eu disse que, até onde dependesse de mim, ele seria extraditado. A mensagem é que o Brasil não será mais um território de abrigo de marginais, de criminosos, de prisioneiros políticos. Essa é a minha mensagem.

Em seguida, foi questionado pelo apresentador como seria possível explicar que um homem responsável por 4 homicídios possa ter proteção política, como um refugiado político. Quando Bolsonaro responde:

Nós vivemos uma guerra no Brasil de 1964 a 1985. Em 1970, eu tinha 15 anos, eu havia conhecido o exército brasileiro no interior de São Paulo. O exército estava perseguindo um guerrilheiro, um desertor, Carlos Lamarca.

Lamarca fazia parte da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), um grupo terrorista responsável por várias ações no Brasil, incluindo uma bomba que matou um soldado do exército de São Paulo e a execução de um tenente depois de tê-lo sequestrado, e quem o comandava era Lamarca. Dilma Rousseff fazia parte dessa organização terrorista. […]

Obviamente, o governo de Lula não poderia aceitar um deles de outra forma, porque desse governo fazia parte Dilma. 

https://www.youtube.com/watch?v=NujuPjk7lPI

Dilma Rousseff fez um artigo no qual se defendeu do que ela chamou de “fake news” de Jair Bolsonaro, publicado no seu site e também no do Partido dos Trabalhadores. Veja parte da nota que ela escreveu: 

A verdade é que nunca fui integrante deste grupo, jamais participei de qualquer ação armada e não propus ou contribui para a morte de quem quer que seja.

Pertenci, na verdade, a outra organização política de oposição a ditadura, a VAR-Palmares.

O curioso é que os detalhes da minha atuação contra a ditadura militar no Brasil foram investigados e julgados pelos órgãos integrantes do aparato judicial-repressivo do regime militar, dos quais o então militar Bolsonaro foi próximo. Fui presa por três anos, fui torturada, e jamais me interrogaram ou julgaram por tais acusações, que agora, de forma irresponsável e injuriosa, me faz o presidente.

Meu nome também não é citado entre os militantes acusados de participarem da ação de São Paulo, no livro que trata do assunto, editado pelos próprios militares, após o fim da ditadura. […]

O presidente está apenas repetindo uma notícia falsa e insidiosa espalhada por seus apoiadores durante a campanha eleitoral, por meio de um vídeo comprovadamente forjado.

A verdade, no entanto, é que mesmo que Bolsonaro a tenha incluído em grupos ou em ações das quais não participou (sabe-se que participava de assaltos a bancos), Dilma fez parte do governo de Lula, o mesmo que acolheu Battisti em território nacional. Ainda, quando presidente, Dilma jamais moveu um só dedo para extraditar o terrorista tão requisitado pelo povo italiano. Ela, portanto, deu proteção a um criminoso em território nacional durante os seus seis anos de governo. 

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A instabilidade emocional é o custo imediato da democracia

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Dom Beltrand, numa palestra em Caçapava/SP, em 1992, à Fundação Nacional do Tropeirismo, falou de estudos que mostram os efeitos nocivos da democracia para a população têm o mesmo efeito daqueles sobre os filhos que são criados em núcleos familiares instáveis, com brigas, insultos, violência. A alternância democrática, a cada quatro anos, causa feridas que, logo quando sanadas, voltam a se formar.

Quando assisti ao vídeo acima, poucos anos atrás, esse argumento pareceu bastante sensato. Em 2018, por exemplo, quantos foram aqueles que, aos prantos, ficaram horrorizados com a vitória de Bolsonaro: homossexuais diziam que seriam perseguidos, feministas temiam o recrudescimento da violência contra a mulher, corruptos apavorados com presas. Por todos os lados, uma choradeira democrática sem precedentes. Todos esses temores, obviamente, não se confirmaram.

Agora, o cenário é outro. Lula candidato é como aquele sujeito que vai a uma festa somente para importunar aqueles que querem se divertir. Sua presença nas eleições é sinônimo de algazarra. A esquerda gosta dessa bagunça, da agitação, da insegurança, do terror. Lula visita traficantes, justifica pequenos furtos de delinquentes, promete abertamente caçar os seus opositores, se restar vitorioso. A direita e os conservadores que se preparem.

Numa recente entrevista de Leonardo Boff, um esquerdista da velha guarda que se posta como líder espiritual, afirmou com todas as letras que conversa seguidamente com Lula e que o discurso do descondenado é moderado. Sim, “moderado”. Se ele vencer, de acordo com Boff, o bicho vai pegar. Eles falam isso abertamente e muita gente custa acreditar.

A democracia nos custa, a cada dois anos (levando em consideração as eleições municipais), muitas noites de sono. Ponto para Dom Beltrand. Mesmo que Lula perca, a dor de cabeça foi muito grande.

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Eva Lorenzato: “No Brasil e no mundo, as pessoas reconhecem o trabalho do PT”. Tchequinho não poupa

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Já se passou o tempo em que defender ex-presidiários era sinal de imoralidade. Eva Lorenzato é uma amostra destes tempos

Lula esteve na Europa recentemente. A agenda incluiu o presidente da França, Emmanuel Macron, o futuro chanceler alemão Olaf Schulz, a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, que disputará as eleições presidenciais francesas, o ex-premiê da Espanha José Luís Zapatero e o prêmio Nobel de Economia em 2001, Joseph Stiglitz. Na Espanha,  com o atual premiê espanhol, Pedro Sánchez.

Em Madri, Lula participou na quinta, 18, da abertura de um seminário de cooperação multilateral e recuperação em um cenário pós-Covid-19. Na ocasião, defendeu a quebra de patentes de vacinas para ampliar a igualdade no acesso aos imunizantes.

Em Paris, o ex-presidente foi recebido no Palácio do Eliseu com honras de chefe de Estado por Macron, um desafeto de Bolsonaro. Ao francês, Lula defendeu uma nova governança global e discutiu ameaças à democracia e aos direitos humanos. E por aí vai…

Eva Lorenzato (PT) não perdeu a oportunidade de enaltecer a participação do ex-presidente no cenário europeu. Para ela, o mundo inteiro reconhece o trabalho do Partido dos Trabalhadores e do PT: “Muito orgulho nós temos do estadista que Lula está sendo”. Veja:

Tchequinho (PSC), que não poupa críticas para se referir ao ex-presidente: “Ficou 16 anos saqueando o Brasil, e agora fica dando palestra dizendo que vai resolver os problemas do país”. Veja:

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Candeia critica fala de Toffoli sobre Poder Moderador e semipresidencialismo no Brasil

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Durante o 9.º Fórum Jurídico de Lisboa, o ex-presidente do Supremo afirmou que hoje o Brasil vive um “semipresidencialismo com um controle de poder moderador que hoje é exercido pelo Supremo Tribunal Federal. Basta verificar todo esse período da pandemia”. O evento foi organizado pelo supremo magistrado Gilmar Mendes.

Para Candeia, essa afirmação é o mesmo que dizer que houve uma mudança constitucional sem a participação do Congresso Nacional. Veja:

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