Acompanhe, a seguir, o resumo da Sessão Plenária de 25/02/2019, na Câmara de Vereadores de Passo Fundo.
Grande Expediente
Paulo Neckle (MDB), no seu primeiro Grande Expediente do ano, tratou de três assuntos importantes e atuais.
O primeiro é sobre a situação da Venezuela, cujo regime ditatorial de Nicolás Maduro está se negando a receber ajuda humanitária de outros países, inclusive do Brasil.
Em segundo, do Aeroporto Lauro Kortz, pois Neckle informou que no próximo dia 12 haverá reunião com o governo do estado do Rio Grande do Sul para tratar da situação.
Por fim, o vereador explicou que os problemas com regulações fundiárias em Passo Fundo não se formaram durante esta Gestão, mas a situação vem se arrastando ao longo dos anos sem solução.
Rafael Colussi (DEM), após um período afastado por questões médicas, disse que retorna com os questionamentos de sempre relacionados ao trato com os animais e os assuntos ligados ao meio ambiente em geral, como poluição sonora, podas das árvores, dentre outros. Para o parlamentar, muitas dessas demandas seguem sem solução enquanto os vereadores são diariamente cobrados pelos resultados. Para Colussi, falta uma proximidade com o Poder Executivo.
Estacionamentos
Dalla Lana (PTB) criticou a situação dos estacionamentos das ruas e praças em Passo Fundo. Muitos locais contêm placas de “proibido estacionar”, mas poderiam muito bem ceder espaço para isso. O vereador lembrou que a cidade foi construída graças ao comércio, e não há indústria, e não há motivos para que o poder público prejudique a situação dos comerciantes.
Ainda, aproveitou o tempo de tribuna para criticar o andamento das obras na Avenida Brasil. Numa região de pouco movimento, os transtornos estão sendo em número excessivo. Para Dalla Lana, a preocupação maior será quando chegar ao centro da cidade.
Bicicletas compartilhadas
Em recente reportagem informando que o Poder Executivo Municipal agora estava buscando patrocínio para bancar os altos custos das bicicletas compartilhas, Rufa (PP) aponta que a medida está atrasada em pelo menos dois anos, pois desde lá ele apontava as inconsistências do projeto, para o qual é custoso e desnecessário, sobretudo quando a cidade tem outras urgências para serem resolvidas.
Zona Especial de Interesse Social
Aprovado o desarquivamento de um Projeto de Lei Complementar (PLC), de autoria do vereador Paulo Neckle (MDB), que possibilita a criação de novos programas habitacionais na região que compreende o Loteamento Jaboticabal, em Passo Fundo. A proposta trata de alterar a planta de zoneamento urbano do mapa da região, criando uma Zona Especial de Interesse Social (ZEIS). Segundo o texto da matéria, viabilizará a implantação de programas habitacionais na área.
A medida estava sendo amplamente criticada pelos setores da sociedade. Na dicotomia “salvar o sistema público de transporte” e “controle dos gastos públicos”, prevaleceu o segundo
A pandemia veio como uma avalanche sobre a economia brasileira. O “fique em casa, a economia a gente vê depois” mostrou ser mais um jargão politiqueiro do que uma solução para a crise que se instalava não só na saúde, como nas finanças como um todo: empresas fechadas, setores com baixa demanda, demissões em massa. Isso sem contar naqueles que, amparados pela força estatal, submeteram empresários a prisões forçadas ou vendo seus negócios lacrados por agentes de saúde. Um fiasco.
Consequentemente, a conta um dia viria. Sobre o setor de transporte público, é evidente que seu uso depende de que o resto esteja em pleno funcionamento. A pandemia diminuiu consideravelmente os números do setor. Com restrições, as pessoas se obrigaram a valer de outras formas de locomoção. Com muitos desempregados, o Uber e outros aplicativos se tornaram opção para muitos. Uma corrida de Uber, em muitos casos, estava “pau a pau” com uma passagem de circular urbano, o que prejudicou ainda mais as finanças de empresas como a Coleurb e a Codepas, de Passo Fundo.
Na Câmara de Vereadores de Passo Fundo, em regime de urgência, de autoria do Poder Executivo Municipal, o PL 107/2022 queria garantir cerca de R$ 8 milhões para as duas empresas municipais. Para uns, a medida não implicava “apoio às empresas”, mas a “salvação do setor público de transporte urbano” – muitos já não caem nessa conversa. Para outros, a pandemia afetou quase que a totalidade dos empresários e setores da economia, sendo injusto o destino de tanto subsídio concentrado em duas empresas. E as demais, como ficam?
Por 11 votos contrários a 9 favoráveis, o subsídio foi reprovado.
Estes três adjetivos deram o tom da entrevista coletiva concedida pelos vereadores da oposição em Passo Fundo, sobre o Projeto de Lei que quer subsidiar a Coleurb e a Codepas
Os vereadores da oposição chamaram a imprensa de Passo Fundo para uma coletiva nesta quarta, 7 de dezembro. A apresentação foi liderada pela vereadora trabalhista Professora Regina, que conduziu com maestria o evento responsável por esclarecer a posição dos oposicionistas sobre o PL 107/2022 e escancarar o amadorismo do Executivo no envio do pobríssimo texto para a casa, em regime de urgência.
Também participaram da coletiva os vereadores Ada Munaretto (PL), Rufa (PP), Ernesto dos Santos (PDT), Eva Valéria Lorenzato (PT), Tchequinho (PSC), Gleison Consalter (PDT), Rodinei Candeia (Republicanos) e Sargento Trindade (PDT).
Existem dois grupos distintos de vereadores contrários ao subsídio entre os oposicionistas: os que não querem dinheiro público na mão de empresas privadas de qualquer maneira e os que não querem liberar os valores sem uma melhor transparência e garantia de contrapartidas, como prestação de contas e manutenção dos empregos. No primeiro grupo, destacam-se Ada, Tchequinho e Candeia.
“Ridículo e horrível” foi a definição dada pelo vereador Gleison Consalter para o projeto, destacando que várias empresas foram afetadas pela pandemia, não apenas as de transporte. “Vergonhoso” ficou a cargo de Tchequinho, que lembrou das dificuldades habitacionais na cidade, como nas ocupações na região do Bourbon, e agora “querem dar dinheiro para a Coleurb”.
Nota-se que o prefeito está queimado com este grupo de vereadores. O chefe do executivo mandou um projeto ruim para a Câmara, o que gerou a elaboração de diversas emendas na casa que agora recebe insinuações de má-vontade, de estar “trancando a pauta” e até usando o caso para objetivos eleitorais de olho em 2024. Insinuações repudiadas com veemência e pronunciamentos inflamados de Ada e Candeia.
Coleurb e Codepas provavelmente receberão este dinheiro, mas não será tão fácil como pretendia a prefeitura e o grupo político que comanda a cidade desde 2013. O povo de Passo Fundo terá que sofrer mais um pouco até o segundo capítulo desta novela, com a licitação do transporte público de fato. Este, só Deus sabe quando sai.
O evento está previsto para o próximo dia 6, às 19h, na sede do Sindicato Rural
Na sua 4ª edição, o evento “O Despertar da Direita” contará com a palestra “Para onde o STF está levando o Brasil“, do vereador Rodinei Candeia (Republicanos), no Sindicato Rural, em Passo Fundo.
A seguir, é possível ver o texto de divulgação pelos organizadores do evento, além de link para inscrição. No card, logo abaixo, é possível visualizar mais informações sobre horário e endereço do local.
A Constituição Federal não foi rasgada.
Foi rasgada, pisada, queimada… E agora está sendo reescrita.
O Supremo Tribunal Federal (STF), que deveria servir ao povo, revelou-se uma quadrilha que, a cada canetada, coloca mais uma algema nos punhos da população.
Onde isso vai parar? Que Brasil estamos deixando para as próximas gerações?
Após 3 anos em silêncio, O Despertar da Direita está de volta. Para ajudar a lançar luz em um momento tão obscuro, faremos o primeiro de muitos encontros. Neste, teremos uma palestra sobre o tema Para onde o STF está levando o Brasil?, com o convidado Rodinei Candeia.
Sua entrada é 100% gratuita, mas pedimos que confirme sua presença entrando no grupo oficial do evento, tocando no link: