Veja, a seguir, os principais assuntos discutidos na Sessão Plenária do dia 03/07/2019 na Câmara de Vereadores de Passo Fundo.
Grande Expediente
Eloí da Costa (MDB) foi o Orador do Grande Expediente da Sessão. Meio ambiente, MDB e gestão do prefeito Luciano Azevedo foram os principais temas da sua fala.
Em primeiro, comentando a recente reunião do G-20 no Japão, Eloí comentou que o Brasil foi cobrado pelos demais líderes mundiais em relação ao desmatamento na Amazônia. Para ele, trata-se de um tema muito importante e deve ser uma das preocupações do atual Governo. Passo Fundo também precisa cuidar do tema, pois há um número significante de lixões irregulares na cidade (imagem).
Sobre o MDB, seu partido, elogiou a atuação no cenário político, além do trabalho do vice-prefeito na cidade, João Pedro Nunes, que pode ser um nome para as eleições em 2020. Para o vereador, trata-se do seu atual pré-candidato.
Por fim, sobre a gestão do atual prefeito, Luciano Azevedo, tratou de enaltecer os méritos com o trabalho realizado em Passo Fundo, muitas vezes injustiçado com o excesso de críticas nas redes sociais, segundo sua opinião.
Críticas aos vereadores
Valdo de Moraes (PSB) elogiou o trabalho desenvolvido pelo conjunto dos vereadores na cidade. Seguindo as palavras de Fernando Rigon (PSDB), que na última Sessão justificou muitas das críticas recebidas nas críticas e nas redes sociais, Valdo comentou que o povo está observando o que cada um faz e, portanto, todos aqueles que estão ali estão sendo reconhecidos pelo seu trabalho.
Ainda, fez uma retrospectiva da sua viagem à Brasília na semana passada, acompanhado pelo vereador Rudi dos Santos (PCdoB), momento em que visitou uma série de parlamentares federais, falando sobre as demandas do município.
Projeto habitacional
Paulo Neckle (MDB) criticou a postura da secretária de planejamento Ana Paula. Conforme relato, ela enviou funcionários do Executivo aos gabinetes dos vereadores para criticar o projeto de Neckle para construção de casas populares no bairro Jabuticabal com a ampliação do perímetro urbano. De acordo com o parlamentar, quem já possui seu imóvel e não paga aluguel é fácil criticar um projeto dessa envergadura.
Pedidos ao Executivo
Roberto Gabriel Toson (PSD) voltou a falar do problema enfrentado por alguns parlamentares. Muitos estão sendo negligenciados pelo Poder Executivo. Na Sessão, apresentou em caso concreto que vem enfrentando (imagem) e não está sendo atendido pela secretaria responsável. O caso inclusive foi denunciado ao Ministério Público.
Sergio Moro
Tchequinho (PSL) comentou o caso recente envolvendo o deputado federal Glauber Braga, do PSOL, que chamou o ministro Serio Moro de “ladrão” durante uma sessão na CCJ do Congresso Nacional. Para o vereador, é inaceitável que nos dias atuais uma pessoa bem seja caluniada dessa forma. De acordo com Tchequinho, Moro é um símbolo nacional de combate à corrupção. Além disso, conforme suas palavras, o deputado faz parte duma “safra de defensores de assassinos e estupradores” que estão no meio político.
Tributos municipais
Luiz Miguel (PDT) relatou que outro “presente de grego” chegou em regime de urgência na Câmara de Vereadores. Trata-se de PLC para alterar o regime de cobrança de multas e moras (e outros) sobre os tributos municipais. Para ele, trata-se de outra medida do Poder Executivo Municipal para prejudicar a vida dos contribuintes na cidade. Duas das alterações, na opinião do parlamentar, são altamente prejudiciais à população: uma delas impede que o parcelamento seja maior do que em 24 vezes nas execuções fiscais; a outra, este mesmo parcelamento só ocorrerá com depósito de 30% do valor. Para Scheis, o projeto precisa ser imediatamente retirado da Câmara.
A medida estava sendo amplamente criticada pelos setores da sociedade. Na dicotomia “salvar o sistema público de transporte” e “controle dos gastos públicos”, prevaleceu o segundo
A pandemia veio como uma avalanche sobre a economia brasileira. O “fique em casa, a economia a gente vê depois” mostrou ser mais um jargão politiqueiro do que uma solução para a crise que se instalava não só na saúde, como nas finanças como um todo: empresas fechadas, setores com baixa demanda, demissões em massa. Isso sem contar naqueles que, amparados pela força estatal, submeteram empresários a prisões forçadas ou vendo seus negócios lacrados por agentes de saúde. Um fiasco.
Consequentemente, a conta um dia viria. Sobre o setor de transporte público, é evidente que seu uso depende de que o resto esteja em pleno funcionamento. A pandemia diminuiu consideravelmente os números do setor. Com restrições, as pessoas se obrigaram a valer de outras formas de locomoção. Com muitos desempregados, o Uber e outros aplicativos se tornaram opção para muitos. Uma corrida de Uber, em muitos casos, estava “pau a pau” com uma passagem de circular urbano, o que prejudicou ainda mais as finanças de empresas como a Coleurb e a Codepas, de Passo Fundo.
Na Câmara de Vereadores de Passo Fundo, em regime de urgência, de autoria do Poder Executivo Municipal, o PL 107/2022 queria garantir cerca de R$ 8 milhões para as duas empresas municipais. Para uns, a medida não implicava “apoio às empresas”, mas a “salvação do setor público de transporte urbano” – muitos já não caem nessa conversa. Para outros, a pandemia afetou quase que a totalidade dos empresários e setores da economia, sendo injusto o destino de tanto subsídio concentrado em duas empresas. E as demais, como ficam?
Por 11 votos contrários a 9 favoráveis, o subsídio foi reprovado.
Estes três adjetivos deram o tom da entrevista coletiva concedida pelos vereadores da oposição em Passo Fundo, sobre o Projeto de Lei que quer subsidiar a Coleurb e a Codepas
Os vereadores da oposição chamaram a imprensa de Passo Fundo para uma coletiva nesta quarta, 7 de dezembro. A apresentação foi liderada pela vereadora trabalhista Professora Regina, que conduziu com maestria o evento responsável por esclarecer a posição dos oposicionistas sobre o PL 107/2022 e escancarar o amadorismo do Executivo no envio do pobríssimo texto para a casa, em regime de urgência.
Também participaram da coletiva os vereadores Ada Munaretto (PL), Rufa (PP), Ernesto dos Santos (PDT), Eva Valéria Lorenzato (PT), Tchequinho (PSC), Gleison Consalter (PDT), Rodinei Candeia (Republicanos) e Sargento Trindade (PDT).
Existem dois grupos distintos de vereadores contrários ao subsídio entre os oposicionistas: os que não querem dinheiro público na mão de empresas privadas de qualquer maneira e os que não querem liberar os valores sem uma melhor transparência e garantia de contrapartidas, como prestação de contas e manutenção dos empregos. No primeiro grupo, destacam-se Ada, Tchequinho e Candeia.
“Ridículo e horrível” foi a definição dada pelo vereador Gleison Consalter para o projeto, destacando que várias empresas foram afetadas pela pandemia, não apenas as de transporte. “Vergonhoso” ficou a cargo de Tchequinho, que lembrou das dificuldades habitacionais na cidade, como nas ocupações na região do Bourbon, e agora “querem dar dinheiro para a Coleurb”.
Nota-se que o prefeito está queimado com este grupo de vereadores. O chefe do executivo mandou um projeto ruim para a Câmara, o que gerou a elaboração de diversas emendas na casa que agora recebe insinuações de má-vontade, de estar “trancando a pauta” e até usando o caso para objetivos eleitorais de olho em 2024. Insinuações repudiadas com veemência e pronunciamentos inflamados de Ada e Candeia.
Coleurb e Codepas provavelmente receberão este dinheiro, mas não será tão fácil como pretendia a prefeitura e o grupo político que comanda a cidade desde 2013. O povo de Passo Fundo terá que sofrer mais um pouco até o segundo capítulo desta novela, com a licitação do transporte público de fato. Este, só Deus sabe quando sai.
O evento está previsto para o próximo dia 6, às 19h, na sede do Sindicato Rural
Na sua 4ª edição, o evento “O Despertar da Direita” contará com a palestra “Para onde o STF está levando o Brasil“, do vereador Rodinei Candeia (Republicanos), no Sindicato Rural, em Passo Fundo.
A seguir, é possível ver o texto de divulgação pelos organizadores do evento, além de link para inscrição. No card, logo abaixo, é possível visualizar mais informações sobre horário e endereço do local.
A Constituição Federal não foi rasgada.
Foi rasgada, pisada, queimada… E agora está sendo reescrita.
O Supremo Tribunal Federal (STF), que deveria servir ao povo, revelou-se uma quadrilha que, a cada canetada, coloca mais uma algema nos punhos da população.
Onde isso vai parar? Que Brasil estamos deixando para as próximas gerações?
Após 3 anos em silêncio, O Despertar da Direita está de volta. Para ajudar a lançar luz em um momento tão obscuro, faremos o primeiro de muitos encontros. Neste, teremos uma palestra sobre o tema Para onde o STF está levando o Brasil?, com o convidado Rodinei Candeia.
Sua entrada é 100% gratuita, mas pedimos que confirme sua presença entrando no grupo oficial do evento, tocando no link: