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Passo Fundo

Celebração da pesquisa de “Melhor Prefeito de Passo Fundo” é a morte do bom senso

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Comparar administrações distantes pode agradar o atual prefeito e seus fãs, mas está longe de retratar a realidade: não há como definir tal parâmetro

Steve Harvey – apresentador do concurso Miss Universo de 2015 – ficou conhecido no mundo todo pelo erro ao narrar a candidata vencedora naquele ano. A confusão fez da Miss Colômbia a mulher mais linda do universo por alguns minutos, até que tudo fosse esclarecido e a coroa descansasse na cabeça da real vencedora, a finalista das Filipinas.

Aqui na cidade, uma pesquisa divulgada por uma rádio foi taxativa: “Luciano Azevedo foi o melhor prefeito que Passo Fundo já teve”. O método consistiu em entrevistas com 300 pessoas das mais diversas idades, localizações e grau de escolaridade. Por estas bandas, a coroa continua na cabeça errada, mas vamos tentar dar uma chance para o bom senso.

De 1930 até os dias atuais, Passo Fundo já viu 33 mandatos de 24 políticos diferentes. A pesquisa do “Instituto Reality de Pesquisas” ofereceu os nomes de Luciano Azevedo, Airton Dipp, Osvaldo Gomes, Fernando Machado Carrion e Júlio Teixeira, 5 políticos que passaram pela Prefeitura desde 1983. Assim posto, “o melhor prefeito que Passo Fundo já teve” não olhou para a história da cidade, não comparou as realidades das épocas dos mandatos, e configura-se em um snake oil que pretende curar todos os males, começando pelo discernimento das pessoas.

Perguntar indiretamente para uma pessoa nascida nos anos 1990 ou 2000 sobre a qualidade dos atos administrativos de um prefeito dos anos 1980 – considerando a opinião como avaliação válida – é estarrecedor. Um excesso de confiança na profundidade do ensino de história municipal em nossas escolas.

É claro que o prefeito atual, há 7 anos no poder e com muitos milhões de reais do dinheiro de impostos custeando publicidade estatal, ganhou como o melhor. A pesquisa mostra uma espécie de recall da marca, decaindo conforme o tempo longe do paço municipal de cada gestor avaliado. Não vai além.

 

 

De bom tom, a página oficial da Prefeitura de Passo Fundo ficou fora da divulgação do grande feito. Diferente da página oficial do prefeito Luciano Azevedo. No dia 5 de julho, o canal dedicou uma arte para comemorar:

 


A pesquisa, publicada pelo jornal Troca Troca da rádio Uirapuru e encomendada pela mesma, você confere neste link.

Empresas são livres para contratar pesquisas e promover a ideia que bem entenderem, restando ao público a avaliação da veracidade ou eficácia da ideia posta para a comunidade, bem como o método escolhido. Já para as pessoas que celebram o feito aqui apontado, fica um convite para que avaliem e fiquem com a vitória do bom senso. A realidade está na cara.

Passo Fundo

Em votação dividida, vereadores reprovam subsídios às empresas de transporte

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A medida estava sendo amplamente criticada pelos setores da sociedade.  Na dicotomia “salvar o sistema público de transporte” e “controle dos gastos públicos”, prevaleceu o segundo

A pandemia veio como uma avalanche sobre a economia brasileira. O “fique em casa, a economia a gente vê depois” mostrou ser mais um jargão politiqueiro do que uma solução para a crise que se instalava não só na saúde, como nas finanças como um todo: empresas fechadas, setores com baixa demanda, demissões em massa. Isso sem contar naqueles que, amparados pela força estatal, submeteram empresários a prisões forçadas ou vendo seus negócios lacrados por agentes de saúde. Um fiasco.

Consequentemente, a conta um dia viria. Sobre o setor de transporte público, é evidente que seu uso depende de que o resto esteja em pleno funcionamento. A pandemia diminuiu consideravelmente os números do setor. Com restrições, as pessoas se obrigaram a valer de outras formas de locomoção. Com muitos desempregados, o Uber e outros aplicativos se tornaram opção para muitos. Uma corrida de Uber, em muitos casos, estava “pau a pau” com uma passagem de circular urbano, o que prejudicou ainda mais as finanças de empresas como a Coleurb e a Codepas, de Passo Fundo.

Na Câmara de Vereadores de Passo Fundo, em regime de urgência, de autoria do Poder Executivo Municipal, o PL 107/2022 queria garantir cerca de R$ 8 milhões para as duas empresas municipais. Para uns, a medida não implicava “apoio às empresas”, mas a “salvação do setor público de transporte urbano” – muitos já não caem nessa conversa. Para outros, a pandemia afetou quase que a totalidade dos empresários e setores da economia, sendo injusto o destino de tanto subsídio concentrado em duas empresas. E as demais, como ficam?

Por 11 votos contrários a 9 favoráveis, o subsídio foi reprovado.

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Passo Fundo

Dinheiro para a COLEURB: Pedro Almeida mandou um projeto ridículo, horrível e vergonhoso para a Câmara de Vereadores

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dinheiro para a coleurb

Estes três adjetivos deram o tom da entrevista coletiva concedida pelos vereadores da oposição em Passo Fundo, sobre o Projeto de Lei que quer subsidiar a Coleurb e a Codepas

Os vereadores da oposição chamaram a imprensa de Passo Fundo para uma coletiva nesta quarta, 7 de dezembro. A apresentação foi liderada pela vereadora trabalhista Professora Regina, que conduziu com maestria o evento responsável por esclarecer a posição dos oposicionistas sobre o PL 107/2022 e escancarar o amadorismo do Executivo no envio do pobríssimo texto para a casa, em regime de urgência.

Também participaram da coletiva os vereadores Ada Munaretto (PL), Rufa (PP), Ernesto dos Santos (PDT), Eva Valéria Lorenzato (PT), Tchequinho (PSC), Gleison Consalter (PDT), Rodinei Candeia (Republicanos) e Sargento Trindade (PDT).

Veja também: Prefeito Pedro Almeida quer dar dinheiro para a COLEURB. Você concorda com esta farra? e Subsídio para COLEURB é um verdadeiro saque ao dinheiro público.

Existem dois grupos distintos de vereadores contrários ao subsídio entre os oposicionistas: os que não querem dinheiro público na mão de empresas privadas de qualquer maneira e os que não querem liberar os valores sem uma melhor transparência e garantia de contrapartidas, como prestação de contas e manutenção dos empregos. No primeiro grupo, destacam-se Ada, Tchequinho e Candeia.

“Ridículo e horrível” foi a definição dada pelo vereador Gleison Consalter para o projeto, destacando que várias empresas foram afetadas pela pandemia, não apenas as de transporte. “Vergonhoso” ficou a cargo de Tchequinho, que lembrou das dificuldades habitacionais na cidade, como nas ocupações na região do Bourbon, e agora “querem dar dinheiro para a Coleurb”.

Coletiva sobre o PL 107/2022. Foto: Câmara de Vereadores de Passo Fundo.

Nota-se que o prefeito está queimado com este grupo de vereadores. O chefe do executivo mandou um projeto ruim para a Câmara, o que gerou a elaboração de diversas emendas na casa que agora recebe insinuações de má-vontade, de estar “trancando a pauta” e até usando o caso para objetivos eleitorais de olho em 2024. Insinuações repudiadas com veemência e pronunciamentos inflamados de Ada e Candeia.

Coleurb e Codepas provavelmente receberão este dinheiro, mas não será tão fácil como pretendia a prefeitura e o grupo político que comanda a cidade desde 2013. O povo de Passo Fundo terá que sofrer mais um pouco até o segundo capítulo desta novela, com a licitação do transporte público de fato. Este, só Deus sabe quando sai.

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Passo Fundo

Passo Fundo terá nova edição do evento “O Despertar da Direita”

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O evento está previsto para o próximo dia 6, às 19h, na sede do Sindicato Rural

Na sua 4ª edição, o evento “O Despertar da Direita” contará com a palestra “Para onde o STF está levando o Brasil“, do vereador Rodinei Candeia (Republicanos), no Sindicato Rural, em Passo Fundo.

A seguir, é possível ver o texto de divulgação pelos organizadores do evento, além de link para inscrição. No card, logo abaixo, é possível visualizar mais informações sobre horário e endereço do local.

A Constituição Federal não foi rasgada.

Foi rasgada, pisada, queimada… E agora está sendo reescrita.

O Supremo Tribunal Federal (STF), que deveria servir ao povo, revelou-se uma quadrilha que, a cada canetada, coloca mais uma algema nos punhos da população.

Onde isso vai parar? Que Brasil estamos deixando para as próximas gerações?

Após 3 anos em silêncio, O Despertar da Direita está de volta. Para ajudar a lançar luz em um momento tão obscuro, faremos o primeiro de muitos encontros. Neste, teremos uma palestra sobre o tema Para onde o STF está levando o Brasil?, com o convidado Rodinei Candeia.

Sua entrada é 100% gratuita, mas pedimos que confirme sua presença entrando no grupo oficial do evento, tocando no link:

https://chat.whatsapp.com/J5L4i4nUfREJfm6JEsExCy

Divulgue para seus amigos interessados. Precisamos nos unir.

O Despertar da Direita

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