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Passo Fundo

Pré-candidatos respondem sobre nova lei em Passo Fundo

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A Câmara de Vereadores de Passo Fundo aprovou, recentemente, projeto de lei que permite o desembarque de mulheres que fazem o uso de transporte público fora dos locais tradicionais das paradas de ônibus. A equipe da Lócus Online contatou 3 vereadores cujos nomes estão sendo cotados para concorrer a Prefeito nas eleições de 202o, em ordem alfabética (imagem): Márcio Patussi (PDT), Patric Cavalcanti (DEM) e Renato Tiecher (PSL). Ainda, o ex-procurador Rodinei Candeia (PP) também foi convidado a se manifestar, pois, em recente pesquisa (link abaixo), seu nome recebeu o maior número de votos para a Prefeitura de Passo Fundo.  

Cotados como pré-candidatos à Prefeitura de Passo Fundo, em ordem alfabética: Márcio Patussi (PDT), Patric Cavalcanti (DEM), Renato Tiecher (PSL) e Rodinei Candeia (PP)

Os entrevistados foram questionados a respeito do recente projeto de lei de autoria do vereador Ronaldo Rosa (SD), que permite o desembarque de mulheres que fazem o uso de transporte público fora dos locais tradicionais das paradas de ônibus (PL 28/2019), aprovado na Sessão Plenária do dia 15/07/2019. Os três vereadores votaram favoravelmente, como pode ser visto no relatório abaixo:

 

A medida visa à redução dos índices de violência contra as mulheres, proporcionando mais segurança para as mesmas. O PL 28/2019 ainda aguarda a sanção do Poder Executivo Municipal.

Noutras oportunidades, Ronaldo Rosa (SD) comentou que o assunto é recorrente na cidade. Embora muitos motoristas já realizem essa ação de praxe, os fiscais municipais podem notificá-los. A Lei, portanto, cria critérios de desembarque. As empresas de transporte coletivo deverão divulgar, em local de alta visibilidade, no espaço interno dos veículos, a garantia da nova regra do desembarque noturno, após as 21h, para mulheres.

De acordo com o projeto, todos os transportes coletivos deverão parar para o desembarque de passageiros do sexo feminino, nos locais indicados por estes, ainda que fora do ponto de parada, desde que respeitando os itinerários originais das linhas e os preceitos decorrentes da correta condução do veículo, esculpidos pelo Código de Trânsito Brasileiro.

Com exceção de Patussi, que mandou sua resposta por escrito, os demais enviaram áudios, que foram transcritos com alguma modificação para facilitar a leitura, mas sem alterar em nenhum momento o sentido da opinião.

A pergunta realizada foi a seguinte: o Projeto de Lei aprovado é bom ou ruim? Por quê?

Márcio Patussi

“Em Passo Fundo, são mais de 3 medidas protetivas por dia concedidas para mulheres, como forte indicativo de violência de gênero. A Lei do vereador Ronaldo visa atender em horários não convencionais à proteção ao desembarque de mulheres, desde que mantido na linha do ônibus, oportunizando mais segurança. Com certeza, uma ótima lei.”

Patric Cavalcanti

“O meu posicionamento acerca desse projeto, quando ele passou pela Comissão, eu pedi que ficasse sob vistas para que eu fizesse uma emenda, porque o projeto é importante. A empresa Coleurb diz que já presta esse serviço, deixando as pessoas mais perto de casa. Embora a Lei seja importante, ela também exclui, porque só é aplicada às mulheres. Os demais utilitários do serviço também são reféns de uma sociedade marginalizada, com medo. No dia em que foi aprovada, pedi o aparte para externar a necessidade de se fazer futuramente uma emenda, ampliando este direito para os demais usuários. Se o ônibus tiver que parar, o ideal é que fosse para todos.”

Renato Tiecher (Tchequinho)

“Esse Projeto do vereador Ronaldo nem foi debatido: tramitou e foi para a votação, assim como muitos outros projetos. Mas depois que foi aprovado, que saiu a divulgação, creio que o projeto seja bom. Mas por que só as mulheres? Por que não os homens? Em determinada hora da noite, não custa nada para os motorista fazer ‘esse agrado’ para os demais passageiros. Por isso, eu acho que deveria ser para todos. O projeto é tão bom que não precisa ser somente para as mulheres, mas para todos. Eu estou pensando em fazer agora um projeto estendendo esse direito para todos os usuários. Então, o projeto do colega é tranquilo e pode até melhorar. Vou fazer um que seja para todos.”

Rodinei Candeia

“Eu confesso que não conheço o teor do Projeto, mas entendo a intenção do mesmo, porque às vezes a parada de ônibus é longe da casa da mulher que, por vezes, está trabalhando até tarde ou vem da aula, ficando um período em risco. Infelizmente, no Brasil, isso é uma realidade presente. Eu, se fosse pai ou esposo [de quem utiliza o serviço], gostaria que ela ficasse mais perto de casa ou da escola. Então eu acho que pode ser uma boa iniciativa. No meu entender, entretanto, não precisaria de lei – bastaria bom senso.

“Eu tive a oportunidade de visitar os Estados Unidos, em fevereiro, e não tinha troco para pagar o ônibus em São Francisco. O motorista parou o veículo em frente a uma farmácia, mesmo em horário de movimento, para que meu filho descesse, fizesse o troco e voltasse pagar. Não é preciso nenhuma lei quando a questão do senso de responsabilidade e de dever está presente. No nosso caso, infelizmente, no Brasil, é preciso uma lei para dizer o óbvio: à noite, uma mulher ou uma menina precisa ser deixada mais próxima da sua casa sem qualquer prejuízo para o transporte.

“Por isso, a princípio, eu acho que é uma boa iniciativa.”

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Passo Fundo

Em votação dividida, vereadores reprovam subsídios às empresas de transporte

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A medida estava sendo amplamente criticada pelos setores da sociedade.  Na dicotomia “salvar o sistema público de transporte” e “controle dos gastos públicos”, prevaleceu o segundo

A pandemia veio como uma avalanche sobre a economia brasileira. O “fique em casa, a economia a gente vê depois” mostrou ser mais um jargão politiqueiro do que uma solução para a crise que se instalava não só na saúde, como nas finanças como um todo: empresas fechadas, setores com baixa demanda, demissões em massa. Isso sem contar naqueles que, amparados pela força estatal, submeteram empresários a prisões forçadas ou vendo seus negócios lacrados por agentes de saúde. Um fiasco.

Consequentemente, a conta um dia viria. Sobre o setor de transporte público, é evidente que seu uso depende de que o resto esteja em pleno funcionamento. A pandemia diminuiu consideravelmente os números do setor. Com restrições, as pessoas se obrigaram a valer de outras formas de locomoção. Com muitos desempregados, o Uber e outros aplicativos se tornaram opção para muitos. Uma corrida de Uber, em muitos casos, estava “pau a pau” com uma passagem de circular urbano, o que prejudicou ainda mais as finanças de empresas como a Coleurb e a Codepas, de Passo Fundo.

Na Câmara de Vereadores de Passo Fundo, em regime de urgência, de autoria do Poder Executivo Municipal, o PL 107/2022 queria garantir cerca de R$ 8 milhões para as duas empresas municipais. Para uns, a medida não implicava “apoio às empresas”, mas a “salvação do setor público de transporte urbano” – muitos já não caem nessa conversa. Para outros, a pandemia afetou quase que a totalidade dos empresários e setores da economia, sendo injusto o destino de tanto subsídio concentrado em duas empresas. E as demais, como ficam?

Por 11 votos contrários a 9 favoráveis, o subsídio foi reprovado.

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Passo Fundo

Dinheiro para a COLEURB: Pedro Almeida mandou um projeto ridículo, horrível e vergonhoso para a Câmara de Vereadores

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dinheiro para a coleurb

Estes três adjetivos deram o tom da entrevista coletiva concedida pelos vereadores da oposição em Passo Fundo, sobre o Projeto de Lei que quer subsidiar a Coleurb e a Codepas

Os vereadores da oposição chamaram a imprensa de Passo Fundo para uma coletiva nesta quarta, 7 de dezembro. A apresentação foi liderada pela vereadora trabalhista Professora Regina, que conduziu com maestria o evento responsável por esclarecer a posição dos oposicionistas sobre o PL 107/2022 e escancarar o amadorismo do Executivo no envio do pobríssimo texto para a casa, em regime de urgência.

Também participaram da coletiva os vereadores Ada Munaretto (PL), Rufa (PP), Ernesto dos Santos (PDT), Eva Valéria Lorenzato (PT), Tchequinho (PSC), Gleison Consalter (PDT), Rodinei Candeia (Republicanos) e Sargento Trindade (PDT).

Veja também: Prefeito Pedro Almeida quer dar dinheiro para a COLEURB. Você concorda com esta farra? e Subsídio para COLEURB é um verdadeiro saque ao dinheiro público.

Existem dois grupos distintos de vereadores contrários ao subsídio entre os oposicionistas: os que não querem dinheiro público na mão de empresas privadas de qualquer maneira e os que não querem liberar os valores sem uma melhor transparência e garantia de contrapartidas, como prestação de contas e manutenção dos empregos. No primeiro grupo, destacam-se Ada, Tchequinho e Candeia.

“Ridículo e horrível” foi a definição dada pelo vereador Gleison Consalter para o projeto, destacando que várias empresas foram afetadas pela pandemia, não apenas as de transporte. “Vergonhoso” ficou a cargo de Tchequinho, que lembrou das dificuldades habitacionais na cidade, como nas ocupações na região do Bourbon, e agora “querem dar dinheiro para a Coleurb”.

Coletiva sobre o PL 107/2022. Foto: Câmara de Vereadores de Passo Fundo.

Nota-se que o prefeito está queimado com este grupo de vereadores. O chefe do executivo mandou um projeto ruim para a Câmara, o que gerou a elaboração de diversas emendas na casa que agora recebe insinuações de má-vontade, de estar “trancando a pauta” e até usando o caso para objetivos eleitorais de olho em 2024. Insinuações repudiadas com veemência e pronunciamentos inflamados de Ada e Candeia.

Coleurb e Codepas provavelmente receberão este dinheiro, mas não será tão fácil como pretendia a prefeitura e o grupo político que comanda a cidade desde 2013. O povo de Passo Fundo terá que sofrer mais um pouco até o segundo capítulo desta novela, com a licitação do transporte público de fato. Este, só Deus sabe quando sai.

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Passo Fundo

Passo Fundo terá nova edição do evento “O Despertar da Direita”

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O evento está previsto para o próximo dia 6, às 19h, na sede do Sindicato Rural

Na sua 4ª edição, o evento “O Despertar da Direita” contará com a palestra “Para onde o STF está levando o Brasil“, do vereador Rodinei Candeia (Republicanos), no Sindicato Rural, em Passo Fundo.

A seguir, é possível ver o texto de divulgação pelos organizadores do evento, além de link para inscrição. No card, logo abaixo, é possível visualizar mais informações sobre horário e endereço do local.

A Constituição Federal não foi rasgada.

Foi rasgada, pisada, queimada… E agora está sendo reescrita.

O Supremo Tribunal Federal (STF), que deveria servir ao povo, revelou-se uma quadrilha que, a cada canetada, coloca mais uma algema nos punhos da população.

Onde isso vai parar? Que Brasil estamos deixando para as próximas gerações?

Após 3 anos em silêncio, O Despertar da Direita está de volta. Para ajudar a lançar luz em um momento tão obscuro, faremos o primeiro de muitos encontros. Neste, teremos uma palestra sobre o tema Para onde o STF está levando o Brasil?, com o convidado Rodinei Candeia.

Sua entrada é 100% gratuita, mas pedimos que confirme sua presença entrando no grupo oficial do evento, tocando no link:

https://chat.whatsapp.com/J5L4i4nUfREJfm6JEsExCy

Divulgue para seus amigos interessados. Precisamos nos unir.

O Despertar da Direita

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