Entre em contato

Passo Fundo

Patric insiste que não possui alinhamento ideológico com a Esquerda, mas a realidade é outra

Publicado

on

A política exige posicionamento, indiscutivelmente. Desde que Onyx Lorenzoni se postou ao lado de Bolsonaro nas últimas eleições – lembrando que o ministro foi um dos poucos integrantes do DEM a apoia-lo publicamente (embora muito criticado)-, outros tentaram colar no discurso “direita-liberal” para ganhar algum prestígio nesse grupo.

Leia também: “Nem Direita nem Esquerda” – A estratégia de Eduardo Leite chega a Passo Fundo para as eleições de 2020

Patric Cavalcanti é formado nas bases do DEM, agora no terceiro mandato como vereador de Passo Fundo. Assumiu, desde as últimas eleições, o discurso da Direita – ao menos da boca para fora. É claro que ninguém está acusando o vereador de alavancar seu nome depois que a briga eleitoral já estava ganha. Mas há um paradoxo entre discurso versus ação, isto é muito claro. Para ilustrar essa situação, eis alguns exemplos a seguir.

Patric recebe sindicalistas, na maioria das vezes demonstrando apoio e respeito na tribuna. Já deu muitos elogios aos sindicatos de professores da cidade, alinhados até o último suspiro com a Esquerda, além de serem defensores da ideologia de gênero e tentáculos do marxismo cultural. Muitos dos projetos apresentados pelo parlamentar são meramente protocolares, sem qualquer resultado significativo para a comunidade de Passo Fundo, sem contar aqueles que acabam vetados pelo Poder Executivo Municipal por questões constitucionais. Agora está batendo em Eduardo Leite por conta dos cortes ao funcionalismo público. Mas são apenas exemplos, porque em três mandatos a lista é longa. Talvez a frase “acreditem no que eu digo e não naquilo que eu faço” seja oportuna.

Em relação às propostas legislativas, também apenas para citar alguns poucos exemplos, fez o projeto para criação de ciclovias, trabalhou pela implementação de restaurante popular, aprovou proposta de arrecadação para o Fundo do Bem-estar Animal, controle populacional de cães e gatos, impôs o plantio de árvores sem atribuir responsabilidades, entre outros. Conforme dito: parecem projetos interessantes para a cidade, mas ou são de difícil execução ou requisitam maior atuação do poder público na vida comunitária. Isso, obviamente, não correspondem a pautas de um político de Direita.

O que foi apontado, no entanto, não é uma crítica – longe disso! -, nem mesmo um ataque pessoal ao vereador: é tão-somente o relato de como o vereador tem conduzido o seu mandato. A Direita quer mais políticos alinhados, firmes e fiéis a Bolsonaro, mas desde que isso repercuta nas suas ações como um todo. Se o parlamentar entende-se no lado da Direita, precisa imediatamente comportar-se de acordo com o seu discurso.

Como de costume, o vereador mostra-se um aliado do ministro Onyx Lorenzoni em Passo Fundo.

Na Sessão Plenária desta segunda-feira (02), novamente procurou se defender daquilo que apontou como “ataques” a sua vida pública. Para ele, não é possível deixar de receber a população no seu gabinete por conta de alinhamento ideológico, até porque, conforme mencionou, o mandato é para todos, e não para grupos específicos. Como já mencionado pela equipe da Lócus no texto “Nem Direita nem Esquerda” – A estratégia de Eduardo Leite chega a Passo Fundo para as eleições de 2020“, essa postura de “diálogo” foi adotada pelo atual governador do Rio Grande do Sul. O “verbo divino” da Nova Esquerda é “dialogar”. Sabe-se, entretanto, que não passa de discurso empostado: a política depende de parlamentares bem posicionados, capazes de convencer não pelas declarações em si, mas por meio de seus projetos e de suas ações.

Abaixo é possível conferir o trecho da fala de Patric Cavalcanti na tribuna:

Passo Fundo

Em votação dividida, vereadores reprovam subsídios às empresas de transporte

Publicado

on

A medida estava sendo amplamente criticada pelos setores da sociedade.  Na dicotomia “salvar o sistema público de transporte” e “controle dos gastos públicos”, prevaleceu o segundo

A pandemia veio como uma avalanche sobre a economia brasileira. O “fique em casa, a economia a gente vê depois” mostrou ser mais um jargão politiqueiro do que uma solução para a crise que se instalava não só na saúde, como nas finanças como um todo: empresas fechadas, setores com baixa demanda, demissões em massa. Isso sem contar naqueles que, amparados pela força estatal, submeteram empresários a prisões forçadas ou vendo seus negócios lacrados por agentes de saúde. Um fiasco.

Consequentemente, a conta um dia viria. Sobre o setor de transporte público, é evidente que seu uso depende de que o resto esteja em pleno funcionamento. A pandemia diminuiu consideravelmente os números do setor. Com restrições, as pessoas se obrigaram a valer de outras formas de locomoção. Com muitos desempregados, o Uber e outros aplicativos se tornaram opção para muitos. Uma corrida de Uber, em muitos casos, estava “pau a pau” com uma passagem de circular urbano, o que prejudicou ainda mais as finanças de empresas como a Coleurb e a Codepas, de Passo Fundo.

Na Câmara de Vereadores de Passo Fundo, em regime de urgência, de autoria do Poder Executivo Municipal, o PL 107/2022 queria garantir cerca de R$ 8 milhões para as duas empresas municipais. Para uns, a medida não implicava “apoio às empresas”, mas a “salvação do setor público de transporte urbano” – muitos já não caem nessa conversa. Para outros, a pandemia afetou quase que a totalidade dos empresários e setores da economia, sendo injusto o destino de tanto subsídio concentrado em duas empresas. E as demais, como ficam?

Por 11 votos contrários a 9 favoráveis, o subsídio foi reprovado.

Continue Lendo

Passo Fundo

Dinheiro para a COLEURB: Pedro Almeida mandou um projeto ridículo, horrível e vergonhoso para a Câmara de Vereadores

Publicado

on

dinheiro para a coleurb

Estes três adjetivos deram o tom da entrevista coletiva concedida pelos vereadores da oposição em Passo Fundo, sobre o Projeto de Lei que quer subsidiar a Coleurb e a Codepas

Os vereadores da oposição chamaram a imprensa de Passo Fundo para uma coletiva nesta quarta, 7 de dezembro. A apresentação foi liderada pela vereadora trabalhista Professora Regina, que conduziu com maestria o evento responsável por esclarecer a posição dos oposicionistas sobre o PL 107/2022 e escancarar o amadorismo do Executivo no envio do pobríssimo texto para a casa, em regime de urgência.

Também participaram da coletiva os vereadores Ada Munaretto (PL), Rufa (PP), Ernesto dos Santos (PDT), Eva Valéria Lorenzato (PT), Tchequinho (PSC), Gleison Consalter (PDT), Rodinei Candeia (Republicanos) e Sargento Trindade (PDT).

Veja também: Prefeito Pedro Almeida quer dar dinheiro para a COLEURB. Você concorda com esta farra? e Subsídio para COLEURB é um verdadeiro saque ao dinheiro público.

Existem dois grupos distintos de vereadores contrários ao subsídio entre os oposicionistas: os que não querem dinheiro público na mão de empresas privadas de qualquer maneira e os que não querem liberar os valores sem uma melhor transparência e garantia de contrapartidas, como prestação de contas e manutenção dos empregos. No primeiro grupo, destacam-se Ada, Tchequinho e Candeia.

“Ridículo e horrível” foi a definição dada pelo vereador Gleison Consalter para o projeto, destacando que várias empresas foram afetadas pela pandemia, não apenas as de transporte. “Vergonhoso” ficou a cargo de Tchequinho, que lembrou das dificuldades habitacionais na cidade, como nas ocupações na região do Bourbon, e agora “querem dar dinheiro para a Coleurb”.

Coletiva sobre o PL 107/2022. Foto: Câmara de Vereadores de Passo Fundo.

Nota-se que o prefeito está queimado com este grupo de vereadores. O chefe do executivo mandou um projeto ruim para a Câmara, o que gerou a elaboração de diversas emendas na casa que agora recebe insinuações de má-vontade, de estar “trancando a pauta” e até usando o caso para objetivos eleitorais de olho em 2024. Insinuações repudiadas com veemência e pronunciamentos inflamados de Ada e Candeia.

Coleurb e Codepas provavelmente receberão este dinheiro, mas não será tão fácil como pretendia a prefeitura e o grupo político que comanda a cidade desde 2013. O povo de Passo Fundo terá que sofrer mais um pouco até o segundo capítulo desta novela, com a licitação do transporte público de fato. Este, só Deus sabe quando sai.

Continue Lendo

Passo Fundo

Passo Fundo terá nova edição do evento “O Despertar da Direita”

Publicado

on

O evento está previsto para o próximo dia 6, às 19h, na sede do Sindicato Rural

Na sua 4ª edição, o evento “O Despertar da Direita” contará com a palestra “Para onde o STF está levando o Brasil“, do vereador Rodinei Candeia (Republicanos), no Sindicato Rural, em Passo Fundo.

A seguir, é possível ver o texto de divulgação pelos organizadores do evento, além de link para inscrição. No card, logo abaixo, é possível visualizar mais informações sobre horário e endereço do local.

A Constituição Federal não foi rasgada.

Foi rasgada, pisada, queimada… E agora está sendo reescrita.

O Supremo Tribunal Federal (STF), que deveria servir ao povo, revelou-se uma quadrilha que, a cada canetada, coloca mais uma algema nos punhos da população.

Onde isso vai parar? Que Brasil estamos deixando para as próximas gerações?

Após 3 anos em silêncio, O Despertar da Direita está de volta. Para ajudar a lançar luz em um momento tão obscuro, faremos o primeiro de muitos encontros. Neste, teremos uma palestra sobre o tema Para onde o STF está levando o Brasil?, com o convidado Rodinei Candeia.

Sua entrada é 100% gratuita, mas pedimos que confirme sua presença entrando no grupo oficial do evento, tocando no link:

https://chat.whatsapp.com/J5L4i4nUfREJfm6JEsExCy

Divulgue para seus amigos interessados. Precisamos nos unir.

O Despertar da Direita

Continue Lendo

Mais Acessados

Copyright © 2021. Lócus Online.