Acompanhe o resumo da Sessão Plenária desta quarta-feira (04) da Câmara de Vereadores de Passo Fundo.
Tribuna Popular
Por solicitação do vereador Rafael Colussi (DEM), o espaço da Tribuna Popular foi cedido ao presidente da Associação Passo-fundense de Cegos (Apace), Fábio Flores, falando sobre os 20 anos da entidade que luta pela inclusão social dos portadores de deficiência visual. O presidente da instituição informou sobre o jantar comemorativo promovido pela Apace, no próximo sábado (7), às 20h, no CTG Osório Porto. O valor do ingresso para adulto é de R$ 35, crianças até seis anos não pagam, dos sete aos 12 anos pagam meia entrada. Os valores arrecadados serão revertidos para a instituição e ajudará a manter as atividades.
Grande Expediente
Márcio Patussi (PDT) prestou reconhecimento aos 30 anos de atividades da Bortolini Imóveis, líder no mercado do segmento imobiliário no norte gaúcho. A empresa, fundada em 1989, recebeu placa de Honra ao Mérito.
Cultura
Pedro Daneli (Cidadania) reconheceu a conquista do Estúdio de Danças Jorge Rios, premiado no All Dance World (Orlando/EUA). Eles conquistaram oito premiações de primeiro lugar, uma de segundo lugar, e duas de terceiro. O Campeonato All Dance é uma das maiores organizações de Dança do Mundo, com presença em mais de 100 países.
Vetos
Luiz Miguel Scheis (PDT) criticou o Poder Executivo Municipal pelos vetos a dois projetos de sua autoria. Um deles, o PL 05/2019, que torna obrigatório o plano de evacuação em situações de risco em todos os estabelecimentos de ensino. O outro, o PL 75/2019, que dispõe sobre a obrigatoriedade da divulgação da lista de espera em consultas médicas por especialidade, exames médicos e procedimentos cirúrgicos na rede pública de Saúde. Para o parlamentar, embora tenha tido o reconhecimento sobre a importância das propostas, esse não foi o mesmo entendimento do Executivo. Os vetos irão à votação na Sessão Plenária da próxima segunda-feira (09).
Governo do Estado
Fernando Rigon (PSDB) disse que o atual governador do Estado, Eduardo Leite, não pode ser o único responsável pela crise das contas públicas. Conforme quadro apresentado na Sessão, há décadas o Rio Grande do Sul passa por problemas financeiros. Ainda, apontou que a gestão de Dilma e Temer foi desastrosa para o País, e isso se reflete aqui.
Estacionamento rotativo
Conforme Tchequinho (PSL), não é preciso ir atrás das notícias ruins da atual gestão municipal, pois elas chegam de alguma forma. Desta vez, o relato de uma senhora que foi multada por causa de um minuto a mais na vaga. Para o vereador, isso mostra o desespero arrecadatório da Prefeitura. “Estão saqueando o povo passo-fundense”, apontou.
Pagamento de diárias
Eloí Costa (MDB) criticou o atual sistema de pagamento de diárias. Há considerável diferença de valores entre presidente da Câmara, vereadores e demais servidores. Ainda, o valor recebido não leva em consideração aquilo que foi gasto, sendo até possível “lucrar” com uma viagem. Para Eloí, seria importante que as diárias estivessem condicionadas a gastos efetivamente realizados.
A medida estava sendo amplamente criticada pelos setores da sociedade. Na dicotomia “salvar o sistema público de transporte” e “controle dos gastos públicos”, prevaleceu o segundo
A pandemia veio como uma avalanche sobre a economia brasileira. O “fique em casa, a economia a gente vê depois” mostrou ser mais um jargão politiqueiro do que uma solução para a crise que se instalava não só na saúde, como nas finanças como um todo: empresas fechadas, setores com baixa demanda, demissões em massa. Isso sem contar naqueles que, amparados pela força estatal, submeteram empresários a prisões forçadas ou vendo seus negócios lacrados por agentes de saúde. Um fiasco.
Consequentemente, a conta um dia viria. Sobre o setor de transporte público, é evidente que seu uso depende de que o resto esteja em pleno funcionamento. A pandemia diminuiu consideravelmente os números do setor. Com restrições, as pessoas se obrigaram a valer de outras formas de locomoção. Com muitos desempregados, o Uber e outros aplicativos se tornaram opção para muitos. Uma corrida de Uber, em muitos casos, estava “pau a pau” com uma passagem de circular urbano, o que prejudicou ainda mais as finanças de empresas como a Coleurb e a Codepas, de Passo Fundo.
Na Câmara de Vereadores de Passo Fundo, em regime de urgência, de autoria do Poder Executivo Municipal, o PL 107/2022 queria garantir cerca de R$ 8 milhões para as duas empresas municipais. Para uns, a medida não implicava “apoio às empresas”, mas a “salvação do setor público de transporte urbano” – muitos já não caem nessa conversa. Para outros, a pandemia afetou quase que a totalidade dos empresários e setores da economia, sendo injusto o destino de tanto subsídio concentrado em duas empresas. E as demais, como ficam?
Por 11 votos contrários a 9 favoráveis, o subsídio foi reprovado.
Estes três adjetivos deram o tom da entrevista coletiva concedida pelos vereadores da oposição em Passo Fundo, sobre o Projeto de Lei que quer subsidiar a Coleurb e a Codepas
Os vereadores da oposição chamaram a imprensa de Passo Fundo para uma coletiva nesta quarta, 7 de dezembro. A apresentação foi liderada pela vereadora trabalhista Professora Regina, que conduziu com maestria o evento responsável por esclarecer a posição dos oposicionistas sobre o PL 107/2022 e escancarar o amadorismo do Executivo no envio do pobríssimo texto para a casa, em regime de urgência.
Também participaram da coletiva os vereadores Ada Munaretto (PL), Rufa (PP), Ernesto dos Santos (PDT), Eva Valéria Lorenzato (PT), Tchequinho (PSC), Gleison Consalter (PDT), Rodinei Candeia (Republicanos) e Sargento Trindade (PDT).
Existem dois grupos distintos de vereadores contrários ao subsídio entre os oposicionistas: os que não querem dinheiro público na mão de empresas privadas de qualquer maneira e os que não querem liberar os valores sem uma melhor transparência e garantia de contrapartidas, como prestação de contas e manutenção dos empregos. No primeiro grupo, destacam-se Ada, Tchequinho e Candeia.
“Ridículo e horrível” foi a definição dada pelo vereador Gleison Consalter para o projeto, destacando que várias empresas foram afetadas pela pandemia, não apenas as de transporte. “Vergonhoso” ficou a cargo de Tchequinho, que lembrou das dificuldades habitacionais na cidade, como nas ocupações na região do Bourbon, e agora “querem dar dinheiro para a Coleurb”.
Nota-se que o prefeito está queimado com este grupo de vereadores. O chefe do executivo mandou um projeto ruim para a Câmara, o que gerou a elaboração de diversas emendas na casa que agora recebe insinuações de má-vontade, de estar “trancando a pauta” e até usando o caso para objetivos eleitorais de olho em 2024. Insinuações repudiadas com veemência e pronunciamentos inflamados de Ada e Candeia.
Coleurb e Codepas provavelmente receberão este dinheiro, mas não será tão fácil como pretendia a prefeitura e o grupo político que comanda a cidade desde 2013. O povo de Passo Fundo terá que sofrer mais um pouco até o segundo capítulo desta novela, com a licitação do transporte público de fato. Este, só Deus sabe quando sai.
O evento está previsto para o próximo dia 6, às 19h, na sede do Sindicato Rural
Na sua 4ª edição, o evento “O Despertar da Direita” contará com a palestra “Para onde o STF está levando o Brasil“, do vereador Rodinei Candeia (Republicanos), no Sindicato Rural, em Passo Fundo.
A seguir, é possível ver o texto de divulgação pelos organizadores do evento, além de link para inscrição. No card, logo abaixo, é possível visualizar mais informações sobre horário e endereço do local.
A Constituição Federal não foi rasgada.
Foi rasgada, pisada, queimada… E agora está sendo reescrita.
O Supremo Tribunal Federal (STF), que deveria servir ao povo, revelou-se uma quadrilha que, a cada canetada, coloca mais uma algema nos punhos da população.
Onde isso vai parar? Que Brasil estamos deixando para as próximas gerações?
Após 3 anos em silêncio, O Despertar da Direita está de volta. Para ajudar a lançar luz em um momento tão obscuro, faremos o primeiro de muitos encontros. Neste, teremos uma palestra sobre o tema Para onde o STF está levando o Brasil?, com o convidado Rodinei Candeia.
Sua entrada é 100% gratuita, mas pedimos que confirme sua presença entrando no grupo oficial do evento, tocando no link: