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Passo Fundo

Imprensa passo-fundense ignorou solenemente o pedido de impeachment do prefeito Luciano Azevedo

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Com exceção de uma única emissora, mídia local sonegou a informação sobre o impeachment para os seus leitores, telespectadores e ouvintes – um fato que entrará para a história da cidade

O pedido de impeachment do prefeito Luciano Azevedo, protocolado por Cesar Augusto Cavazzola Junior e William Strapazzon no dia primeiro de junho e negado pela Câmara de Vereadores 15 dias depois, foi um fato relevante que dominou o debate político local por duas semanas, coletou 220 assinaturas de apoiadores online e foi notícia até em blogs especializados na capital Porto Alegre.

Em Passo Fundo, apenas a Rádio Planalto abriu espaço para o assunto, realizando entrevista telefônica com William comandada pelo jornalista João Altair, profissional conhecido na editoria política do canal.

A posição em defesa do prefeito pela maioria da mídia era esperada, ainda que tácita e através do silêncio. Ocultar um fato de tamanha importância por questões políticas ou por sobrevivência financeira, enganando leitores (muitos pagantes, por incrível que pareça) atuais e das gerações futuras, é motivo suficiente para o descrédito total destes veículos.

Inovar em um mercado complicadíssimo como é o da comunicação de massa pela via da verdade e isenção parece ser um pecado em Passo Fundo. E mesmo aqueles que trocaram a isenção pela adoção de uma linha editorial bem definida (isso não é problema) escolheram a infâmia. O “cancelamento de CPFs” – tão corajoso nas postagens – misteriosamente se encolheu perto da acusação de diversos crimes de responsabilidade da pessoa física mais importante da cidade.

Em outro canal, o descanso do “melhor prefeito que Passo Fundo já teve” também não foi perturbado. Tudo em paz no mundo do “Troca Troca”.

Este texto seria bem melhor com a tabela mostrando em detalhes quanto a Prefeitura de Passo Fundo gastou em mídia durante os últimos anos nas empresas da cidade, se os gastos foram de acordo com a relevância de cada canal e a qualidade do trabalho. Também se a mensagem foi adequada, atendendo o interesse público.

Infelizmente, não será possível: a solicitação destes dados foi negada pelo administração municipal. É mais fácil conseguir este tipo de informação na prefeitura da capital, por incrível que pareça. Assim, quanto representa no faturamento das empresas de comunicação local o nosso dinheiro, fica em nossa imaginação. Sobre a relevância da informação e o interesse público, dá para saber algo: páginas inteiras de anúncios da CODEPAS frequentam os jornais locais, para que você não ouse esquecer da marca e ir de casa para o trabalho usando as pernas.

 

O impeachment foi ignorado até mesmo na TV Câmara, canal financiado com dinheiro público e com a missão de transmitir para a população as informações sobre o legislativo. Isto é grave.

A Lócus continuará honrando o compromisso com os seguidores, sempre buscando a verdade e lutando pelo o que entende como melhor política, trato correto com o dinheiro público e a visão de uma cidade que ande para a frente, sem amarras ideológicas que da boca pra fora gritam modernidade, mas dentro do armário escondem a adoração – e as escolhas das ações – baseadas em monstros totalitários do passado. E será assim com todos os prefeitos e vereadores.

Passo Fundo

Em votação dividida, vereadores reprovam subsídios às empresas de transporte

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A medida estava sendo amplamente criticada pelos setores da sociedade.  Na dicotomia “salvar o sistema público de transporte” e “controle dos gastos públicos”, prevaleceu o segundo

A pandemia veio como uma avalanche sobre a economia brasileira. O “fique em casa, a economia a gente vê depois” mostrou ser mais um jargão politiqueiro do que uma solução para a crise que se instalava não só na saúde, como nas finanças como um todo: empresas fechadas, setores com baixa demanda, demissões em massa. Isso sem contar naqueles que, amparados pela força estatal, submeteram empresários a prisões forçadas ou vendo seus negócios lacrados por agentes de saúde. Um fiasco.

Consequentemente, a conta um dia viria. Sobre o setor de transporte público, é evidente que seu uso depende de que o resto esteja em pleno funcionamento. A pandemia diminuiu consideravelmente os números do setor. Com restrições, as pessoas se obrigaram a valer de outras formas de locomoção. Com muitos desempregados, o Uber e outros aplicativos se tornaram opção para muitos. Uma corrida de Uber, em muitos casos, estava “pau a pau” com uma passagem de circular urbano, o que prejudicou ainda mais as finanças de empresas como a Coleurb e a Codepas, de Passo Fundo.

Na Câmara de Vereadores de Passo Fundo, em regime de urgência, de autoria do Poder Executivo Municipal, o PL 107/2022 queria garantir cerca de R$ 8 milhões para as duas empresas municipais. Para uns, a medida não implicava “apoio às empresas”, mas a “salvação do setor público de transporte urbano” – muitos já não caem nessa conversa. Para outros, a pandemia afetou quase que a totalidade dos empresários e setores da economia, sendo injusto o destino de tanto subsídio concentrado em duas empresas. E as demais, como ficam?

Por 11 votos contrários a 9 favoráveis, o subsídio foi reprovado.

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Passo Fundo

Dinheiro para a COLEURB: Pedro Almeida mandou um projeto ridículo, horrível e vergonhoso para a Câmara de Vereadores

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Estes três adjetivos deram o tom da entrevista coletiva concedida pelos vereadores da oposição em Passo Fundo, sobre o Projeto de Lei que quer subsidiar a Coleurb e a Codepas

Os vereadores da oposição chamaram a imprensa de Passo Fundo para uma coletiva nesta quarta, 7 de dezembro. A apresentação foi liderada pela vereadora trabalhista Professora Regina, que conduziu com maestria o evento responsável por esclarecer a posição dos oposicionistas sobre o PL 107/2022 e escancarar o amadorismo do Executivo no envio do pobríssimo texto para a casa, em regime de urgência.

Também participaram da coletiva os vereadores Ada Munaretto (PL), Rufa (PP), Ernesto dos Santos (PDT), Eva Valéria Lorenzato (PT), Tchequinho (PSC), Gleison Consalter (PDT), Rodinei Candeia (Republicanos) e Sargento Trindade (PDT).

Veja também: Prefeito Pedro Almeida quer dar dinheiro para a COLEURB. Você concorda com esta farra? e Subsídio para COLEURB é um verdadeiro saque ao dinheiro público.

Existem dois grupos distintos de vereadores contrários ao subsídio entre os oposicionistas: os que não querem dinheiro público na mão de empresas privadas de qualquer maneira e os que não querem liberar os valores sem uma melhor transparência e garantia de contrapartidas, como prestação de contas e manutenção dos empregos. No primeiro grupo, destacam-se Ada, Tchequinho e Candeia.

“Ridículo e horrível” foi a definição dada pelo vereador Gleison Consalter para o projeto, destacando que várias empresas foram afetadas pela pandemia, não apenas as de transporte. “Vergonhoso” ficou a cargo de Tchequinho, que lembrou das dificuldades habitacionais na cidade, como nas ocupações na região do Bourbon, e agora “querem dar dinheiro para a Coleurb”.

Coletiva sobre o PL 107/2022. Foto: Câmara de Vereadores de Passo Fundo.

Nota-se que o prefeito está queimado com este grupo de vereadores. O chefe do executivo mandou um projeto ruim para a Câmara, o que gerou a elaboração de diversas emendas na casa que agora recebe insinuações de má-vontade, de estar “trancando a pauta” e até usando o caso para objetivos eleitorais de olho em 2024. Insinuações repudiadas com veemência e pronunciamentos inflamados de Ada e Candeia.

Coleurb e Codepas provavelmente receberão este dinheiro, mas não será tão fácil como pretendia a prefeitura e o grupo político que comanda a cidade desde 2013. O povo de Passo Fundo terá que sofrer mais um pouco até o segundo capítulo desta novela, com a licitação do transporte público de fato. Este, só Deus sabe quando sai.

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Passo Fundo

Passo Fundo terá nova edição do evento “O Despertar da Direita”

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O evento está previsto para o próximo dia 6, às 19h, na sede do Sindicato Rural

Na sua 4ª edição, o evento “O Despertar da Direita” contará com a palestra “Para onde o STF está levando o Brasil“, do vereador Rodinei Candeia (Republicanos), no Sindicato Rural, em Passo Fundo.

A seguir, é possível ver o texto de divulgação pelos organizadores do evento, além de link para inscrição. No card, logo abaixo, é possível visualizar mais informações sobre horário e endereço do local.

A Constituição Federal não foi rasgada.

Foi rasgada, pisada, queimada… E agora está sendo reescrita.

O Supremo Tribunal Federal (STF), que deveria servir ao povo, revelou-se uma quadrilha que, a cada canetada, coloca mais uma algema nos punhos da população.

Onde isso vai parar? Que Brasil estamos deixando para as próximas gerações?

Após 3 anos em silêncio, O Despertar da Direita está de volta. Para ajudar a lançar luz em um momento tão obscuro, faremos o primeiro de muitos encontros. Neste, teremos uma palestra sobre o tema Para onde o STF está levando o Brasil?, com o convidado Rodinei Candeia.

Sua entrada é 100% gratuita, mas pedimos que confirme sua presença entrando no grupo oficial do evento, tocando no link:

https://chat.whatsapp.com/J5L4i4nUfREJfm6JEsExCy

Divulgue para seus amigos interessados. Precisamos nos unir.

O Despertar da Direita

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