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Passo Fundo

Socorro aos artistas passo-fundenses: dinheiro público para aliviar os efeitos da pandemia

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Ajuda para o setor vem em forma de editais que dão “cachês” para projetos culturais, incluindo apresentações no mundo virtual. O sistema teve dezenas de concorrentes

Três editais da Secretaria de Desporto e Cultura (SEDEC) de Passo Fundo vão colocar dinheiro na mão de produtores culturais da cidade, em diversas áreas tais como música, teatro, literatura e até mesmo arquitetura e urbanismo.

O edital 44/2020, FUNCULTURA 2020, tem o valor total de R$ 150 mil (trinta prêmios de R$ 5 mil); o 45/2020, VIVA PASSO FUNDO, R$ 100 mil (quarenta prêmios de R$ 1000,00 e trinta de R$ 2000,00); e finalmente o 46/2020, MÚSICA NA PRAÇA VIRTUAL 2020, com R$ 25 mil (cinquenta propostas de R$ 500,00). São R$ 275.000,00 no total.

Todos os editais justificam de alguma forma em seu conteúdo o enfrentamento aos efeitos do COVID-19, minimizando o impacto financeiro e fomentando a produção cultural nestes tempos de quarentena. Os documentos foram assinados pelo prefeito municipal Luciano Azevedo entre o final de junho e início de julho.

A distribuição de recursos, no entanto, possui uma série de critérios. Os certames possuem diversas regras e limitações, passando pelo crivo de comissões para a seleção.

Critérios de avaliação no edital “Viva Passo Fundo”.

Na página da Prefeitura de Passo Fundo é possível verificar o andamento dos editais, os trabalhos inscritos e aqueles que já foram selecionados.

O Viva Passo Fundo teve 126 trabalhos inscritos e os selecionados na “modalidade A” tiveram notas entre 93,67 e 26. Na “Modalidade B”, entre 93 e 20, indicando um amplo espectro na capacidade de atender aos requisitos do edital e apresentação de projetos culturais.

Socorro aos artistas e o ganho político

Embora não inédita (o município organiza regularmente premiações para pessoas da área cultural da cidade), a manutenção da prática em época de pandemia coloca o setor em bons termos com o poder público, como um pai que encontrou uma maneira alternativa de sustentar artistas – sem trabalho por conta dos decretos do próprio prefeito – durantes estes meses.

O fato pode ajudar de forma direta ou indireta o agora pré-candidato da situação, Pedro Almeida, secretário da Cultura até 2018 – ele próprio um conhecido artista local. 

Não fica claro nos editais se a condição para participação envolve a comprovação de situação financeira. Pobre ou rico, o artista poderá ser selecionado para dar um alívio na conta bancária ou, de posse de recursos, apenas ver o seu nome promovido em um projeto municipal. A segunda hipótese seria uma contradição com as respectivas justificativas.

No geral, fica a constatação de que o poder público tem capacidade para prejudicar a vida de muitos, mas amenizar o problema de poucos.

Passo Fundo

Em votação dividida, vereadores reprovam subsídios às empresas de transporte

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A medida estava sendo amplamente criticada pelos setores da sociedade.  Na dicotomia “salvar o sistema público de transporte” e “controle dos gastos públicos”, prevaleceu o segundo

A pandemia veio como uma avalanche sobre a economia brasileira. O “fique em casa, a economia a gente vê depois” mostrou ser mais um jargão politiqueiro do que uma solução para a crise que se instalava não só na saúde, como nas finanças como um todo: empresas fechadas, setores com baixa demanda, demissões em massa. Isso sem contar naqueles que, amparados pela força estatal, submeteram empresários a prisões forçadas ou vendo seus negócios lacrados por agentes de saúde. Um fiasco.

Consequentemente, a conta um dia viria. Sobre o setor de transporte público, é evidente que seu uso depende de que o resto esteja em pleno funcionamento. A pandemia diminuiu consideravelmente os números do setor. Com restrições, as pessoas se obrigaram a valer de outras formas de locomoção. Com muitos desempregados, o Uber e outros aplicativos se tornaram opção para muitos. Uma corrida de Uber, em muitos casos, estava “pau a pau” com uma passagem de circular urbano, o que prejudicou ainda mais as finanças de empresas como a Coleurb e a Codepas, de Passo Fundo.

Na Câmara de Vereadores de Passo Fundo, em regime de urgência, de autoria do Poder Executivo Municipal, o PL 107/2022 queria garantir cerca de R$ 8 milhões para as duas empresas municipais. Para uns, a medida não implicava “apoio às empresas”, mas a “salvação do setor público de transporte urbano” – muitos já não caem nessa conversa. Para outros, a pandemia afetou quase que a totalidade dos empresários e setores da economia, sendo injusto o destino de tanto subsídio concentrado em duas empresas. E as demais, como ficam?

Por 11 votos contrários a 9 favoráveis, o subsídio foi reprovado.

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Passo Fundo

Dinheiro para a COLEURB: Pedro Almeida mandou um projeto ridículo, horrível e vergonhoso para a Câmara de Vereadores

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Estes três adjetivos deram o tom da entrevista coletiva concedida pelos vereadores da oposição em Passo Fundo, sobre o Projeto de Lei que quer subsidiar a Coleurb e a Codepas

Os vereadores da oposição chamaram a imprensa de Passo Fundo para uma coletiva nesta quarta, 7 de dezembro. A apresentação foi liderada pela vereadora trabalhista Professora Regina, que conduziu com maestria o evento responsável por esclarecer a posição dos oposicionistas sobre o PL 107/2022 e escancarar o amadorismo do Executivo no envio do pobríssimo texto para a casa, em regime de urgência.

Também participaram da coletiva os vereadores Ada Munaretto (PL), Rufa (PP), Ernesto dos Santos (PDT), Eva Valéria Lorenzato (PT), Tchequinho (PSC), Gleison Consalter (PDT), Rodinei Candeia (Republicanos) e Sargento Trindade (PDT).

Veja também: Prefeito Pedro Almeida quer dar dinheiro para a COLEURB. Você concorda com esta farra? e Subsídio para COLEURB é um verdadeiro saque ao dinheiro público.

Existem dois grupos distintos de vereadores contrários ao subsídio entre os oposicionistas: os que não querem dinheiro público na mão de empresas privadas de qualquer maneira e os que não querem liberar os valores sem uma melhor transparência e garantia de contrapartidas, como prestação de contas e manutenção dos empregos. No primeiro grupo, destacam-se Ada, Tchequinho e Candeia.

“Ridículo e horrível” foi a definição dada pelo vereador Gleison Consalter para o projeto, destacando que várias empresas foram afetadas pela pandemia, não apenas as de transporte. “Vergonhoso” ficou a cargo de Tchequinho, que lembrou das dificuldades habitacionais na cidade, como nas ocupações na região do Bourbon, e agora “querem dar dinheiro para a Coleurb”.

Coletiva sobre o PL 107/2022. Foto: Câmara de Vereadores de Passo Fundo.

Nota-se que o prefeito está queimado com este grupo de vereadores. O chefe do executivo mandou um projeto ruim para a Câmara, o que gerou a elaboração de diversas emendas na casa que agora recebe insinuações de má-vontade, de estar “trancando a pauta” e até usando o caso para objetivos eleitorais de olho em 2024. Insinuações repudiadas com veemência e pronunciamentos inflamados de Ada e Candeia.

Coleurb e Codepas provavelmente receberão este dinheiro, mas não será tão fácil como pretendia a prefeitura e o grupo político que comanda a cidade desde 2013. O povo de Passo Fundo terá que sofrer mais um pouco até o segundo capítulo desta novela, com a licitação do transporte público de fato. Este, só Deus sabe quando sai.

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Passo Fundo

Passo Fundo terá nova edição do evento “O Despertar da Direita”

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O evento está previsto para o próximo dia 6, às 19h, na sede do Sindicato Rural

Na sua 4ª edição, o evento “O Despertar da Direita” contará com a palestra “Para onde o STF está levando o Brasil“, do vereador Rodinei Candeia (Republicanos), no Sindicato Rural, em Passo Fundo.

A seguir, é possível ver o texto de divulgação pelos organizadores do evento, além de link para inscrição. No card, logo abaixo, é possível visualizar mais informações sobre horário e endereço do local.

A Constituição Federal não foi rasgada.

Foi rasgada, pisada, queimada… E agora está sendo reescrita.

O Supremo Tribunal Federal (STF), que deveria servir ao povo, revelou-se uma quadrilha que, a cada canetada, coloca mais uma algema nos punhos da população.

Onde isso vai parar? Que Brasil estamos deixando para as próximas gerações?

Após 3 anos em silêncio, O Despertar da Direita está de volta. Para ajudar a lançar luz em um momento tão obscuro, faremos o primeiro de muitos encontros. Neste, teremos uma palestra sobre o tema Para onde o STF está levando o Brasil?, com o convidado Rodinei Candeia.

Sua entrada é 100% gratuita, mas pedimos que confirme sua presença entrando no grupo oficial do evento, tocando no link:

https://chat.whatsapp.com/J5L4i4nUfREJfm6JEsExCy

Divulgue para seus amigos interessados. Precisamos nos unir.

O Despertar da Direita

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