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As causas da nossa guerra

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Dados oficiais da Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul apontam números alarmantes da violência praticada pelos criminosos em nosso Estado. Em 2016 foram cometidos 2608 homicídios dolosos, 164 latrocínios e 19 pessoas morreram de forma dolosa no trânsito. Os índices de crimes contra o patrimônio também impressionam: no ano passado foram registrados mais de 157 mil furtos, 87 mil roubos e 17 mil roubos de veículos no território gaúcho.

 

 

Em Passo Fundo, no ano de 2016, ocorreram 36 homicídios, seis latrocínios, mais de dois mil furtos e mais de mil roubos. Também foram registrados 263 casos de estelionato e 175 ocorrências de tráfico de entorpecentes. Todos os dados são divulgados pela Secretaria de Segurança Pública do RS e podem ser acessados aqui.

 

 

O número de mortes violentas no Brasil nos últimos cinco anos supera o registrado no conflito armado da Síria. Esse panorama cruento causa medo e indignação na população, que fica cada vez mais trancafiada e à mercê de bandidos. Força policial insuficiente, perda de valores morais e impossibilidade de autodefesa são fatores que conduzem o Brasil para esse cenário de guerra.

Para o major Eriberto Carlos Rodrigues Branco, comandante do 3º Batalhão de Operações Especiais (BOE), sediado em Passo Fundo, os problemas da segurança pública vêm se agravando ao longo dos anos e a frouxidão das leis fortalece o crime. “A insegurança afeta o cidadão, e ela vem numa soma de várias coisas que ocorreram ao longo dos anos. Crime, falta de aparelhamento das polícias, falta de incentivo às organizações policiais e as leis que temos em nosso país dificultam a criação de um estado de coisas que seja seguro. Por exemplo, a falta de vagas nos presídios tem afetado nossa atividade. A polícia prende o mesmo delinquente por várias vezes e nos deparamos com ele solto na rua e ele continua delinquindo”, assevera.

Crédito: Site El Venezolano News.com

Para o major, a segurança pública deveria ser um dever e prioridade de todos os poderes da Nação, mas nenhum deles consegue atender tal demanda da sociedade. “Faltam vagas no sistema prisional, falta efetivo e um melhor aparelhamento das policias. A soma de todas essas coisas leva o cidadão a ter a sensação de insegurança”, argumenta.

 

Desarmamento não é a solução

O desarmamento da população civil pelo Estado brasileiro nem sequer chegou perto do objetivo propalado pelo governo ao tomar as armas das pessoas. A justificativa que a criminalidade iria diminuir após a entrega das armas de fogo não se confirmou e, a cada ano, os índices de violência aumentam. Para o comandante do 3º BOE, o cidadão tem o direito de prover a sua defesa. “Não sou favorável ao cidadão de bem ter que prover sua própria segurança, pois essa é uma responsabilidade do Estado. Porém é um direito do cidadão se defender, ainda mais quando o delinquente está armado. Não se pode tirar desse cidadão o direito de se defender. Essa é uma posição pessoal, sempre fui a favor que a pessoa de bem tenha o porte inclusive, dentro dos ditames legais. Defendo mais ainda o pessoal do interior, que mora no fundo de campo e fica sozinho. Como ele vai defender sua família, sua propriedade? O Estado, através da polícia, vai demorar para chegar. Não se pode tirar esse direito, que é um direto a vida, a sobrevivência. Acredito que o Estatuo do Desarmamento deve ser revisto”, afirma.

Perda de valores morais agrava o problema

A crescente criminalidade está atrelada à perda dos valores morais, na opinião de Branco. Ele detalha que no trabalho policial é possível perceber que os jovens delinquentes se envolvem com o mundo do crime por não ter uma boa base familiar e educacional. “O que nós percebemos, na condição de policiais que trabalham na rua e retiram de circulação delinquentes, é que esses jovens vêm desse meio de educação desqualificada, família desestruturada e de todo esse problema social que nosso país está vivendo hoje”, diz.  Na opinião do militar, a perda de referenciais como o da família enquanto célula base da sociedade e o da autoridade do professor é prejudicial para a formação moral das pessoas. “O professor não tem mais como exercer a sua autoridade, pois ao longo do tempo foi perdendo isso. Os pais também foram perdendo. Acredito que dizer ‘não’ é preciso, pois há um momento na criação dos filhos em que é muito importante dizer ‘não’. Impor esse limite não traz nenhuma violência e ensina que nem tudo

Passo Fundo

Em votação dividida, vereadores reprovam subsídios às empresas de transporte

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A medida estava sendo amplamente criticada pelos setores da sociedade.  Na dicotomia “salvar o sistema público de transporte” e “controle dos gastos públicos”, prevaleceu o segundo

A pandemia veio como uma avalanche sobre a economia brasileira. O “fique em casa, a economia a gente vê depois” mostrou ser mais um jargão politiqueiro do que uma solução para a crise que se instalava não só na saúde, como nas finanças como um todo: empresas fechadas, setores com baixa demanda, demissões em massa. Isso sem contar naqueles que, amparados pela força estatal, submeteram empresários a prisões forçadas ou vendo seus negócios lacrados por agentes de saúde. Um fiasco.

Consequentemente, a conta um dia viria. Sobre o setor de transporte público, é evidente que seu uso depende de que o resto esteja em pleno funcionamento. A pandemia diminuiu consideravelmente os números do setor. Com restrições, as pessoas se obrigaram a valer de outras formas de locomoção. Com muitos desempregados, o Uber e outros aplicativos se tornaram opção para muitos. Uma corrida de Uber, em muitos casos, estava “pau a pau” com uma passagem de circular urbano, o que prejudicou ainda mais as finanças de empresas como a Coleurb e a Codepas, de Passo Fundo.

Na Câmara de Vereadores de Passo Fundo, em regime de urgência, de autoria do Poder Executivo Municipal, o PL 107/2022 queria garantir cerca de R$ 8 milhões para as duas empresas municipais. Para uns, a medida não implicava “apoio às empresas”, mas a “salvação do setor público de transporte urbano” – muitos já não caem nessa conversa. Para outros, a pandemia afetou quase que a totalidade dos empresários e setores da economia, sendo injusto o destino de tanto subsídio concentrado em duas empresas. E as demais, como ficam?

Por 11 votos contrários a 9 favoráveis, o subsídio foi reprovado.

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Passo Fundo

Dinheiro para a COLEURB: Pedro Almeida mandou um projeto ridículo, horrível e vergonhoso para a Câmara de Vereadores

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dinheiro para a coleurb

Estes três adjetivos deram o tom da entrevista coletiva concedida pelos vereadores da oposição em Passo Fundo, sobre o Projeto de Lei que quer subsidiar a Coleurb e a Codepas

Os vereadores da oposição chamaram a imprensa de Passo Fundo para uma coletiva nesta quarta, 7 de dezembro. A apresentação foi liderada pela vereadora trabalhista Professora Regina, que conduziu com maestria o evento responsável por esclarecer a posição dos oposicionistas sobre o PL 107/2022 e escancarar o amadorismo do Executivo no envio do pobríssimo texto para a casa, em regime de urgência.

Também participaram da coletiva os vereadores Ada Munaretto (PL), Rufa (PP), Ernesto dos Santos (PDT), Eva Valéria Lorenzato (PT), Tchequinho (PSC), Gleison Consalter (PDT), Rodinei Candeia (Republicanos) e Sargento Trindade (PDT).

Veja também: Prefeito Pedro Almeida quer dar dinheiro para a COLEURB. Você concorda com esta farra? e Subsídio para COLEURB é um verdadeiro saque ao dinheiro público.

Existem dois grupos distintos de vereadores contrários ao subsídio entre os oposicionistas: os que não querem dinheiro público na mão de empresas privadas de qualquer maneira e os que não querem liberar os valores sem uma melhor transparência e garantia de contrapartidas, como prestação de contas e manutenção dos empregos. No primeiro grupo, destacam-se Ada, Tchequinho e Candeia.

“Ridículo e horrível” foi a definição dada pelo vereador Gleison Consalter para o projeto, destacando que várias empresas foram afetadas pela pandemia, não apenas as de transporte. “Vergonhoso” ficou a cargo de Tchequinho, que lembrou das dificuldades habitacionais na cidade, como nas ocupações na região do Bourbon, e agora “querem dar dinheiro para a Coleurb”.

Coletiva sobre o PL 107/2022. Foto: Câmara de Vereadores de Passo Fundo.

Nota-se que o prefeito está queimado com este grupo de vereadores. O chefe do executivo mandou um projeto ruim para a Câmara, o que gerou a elaboração de diversas emendas na casa que agora recebe insinuações de má-vontade, de estar “trancando a pauta” e até usando o caso para objetivos eleitorais de olho em 2024. Insinuações repudiadas com veemência e pronunciamentos inflamados de Ada e Candeia.

Coleurb e Codepas provavelmente receberão este dinheiro, mas não será tão fácil como pretendia a prefeitura e o grupo político que comanda a cidade desde 2013. O povo de Passo Fundo terá que sofrer mais um pouco até o segundo capítulo desta novela, com a licitação do transporte público de fato. Este, só Deus sabe quando sai.

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Passo Fundo

Passo Fundo terá nova edição do evento “O Despertar da Direita”

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O evento está previsto para o próximo dia 6, às 19h, na sede do Sindicato Rural

Na sua 4ª edição, o evento “O Despertar da Direita” contará com a palestra “Para onde o STF está levando o Brasil“, do vereador Rodinei Candeia (Republicanos), no Sindicato Rural, em Passo Fundo.

A seguir, é possível ver o texto de divulgação pelos organizadores do evento, além de link para inscrição. No card, logo abaixo, é possível visualizar mais informações sobre horário e endereço do local.

A Constituição Federal não foi rasgada.

Foi rasgada, pisada, queimada… E agora está sendo reescrita.

O Supremo Tribunal Federal (STF), que deveria servir ao povo, revelou-se uma quadrilha que, a cada canetada, coloca mais uma algema nos punhos da população.

Onde isso vai parar? Que Brasil estamos deixando para as próximas gerações?

Após 3 anos em silêncio, O Despertar da Direita está de volta. Para ajudar a lançar luz em um momento tão obscuro, faremos o primeiro de muitos encontros. Neste, teremos uma palestra sobre o tema Para onde o STF está levando o Brasil?, com o convidado Rodinei Candeia.

Sua entrada é 100% gratuita, mas pedimos que confirme sua presença entrando no grupo oficial do evento, tocando no link:

https://chat.whatsapp.com/J5L4i4nUfREJfm6JEsExCy

Divulgue para seus amigos interessados. Precisamos nos unir.

O Despertar da Direita

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