A seguir, os destaques da Sessão Plenária desta quarta-feira (02) da Câmara de Vereadores de Passo Fundo
Grande Expediente
Ernesto dos Santos (PDT) destacou sua trajetória até a chegada à Câmara, tendo trabalhado na construção civil e sendo líder de bairro. Para ele, o vereador faz uma ponte entre o Legislativo e a comunidade. Destacou seu amor pela família e pelo tradicionalismo.
Frente Parlamentar Mista do Tradicionalismo
Aprovado o PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 4/2021, de autoria do Gabinete do Vereador Evandro dos Santos Meireles (PTB), que dispõe sobre a criação da Frente Parlamentar Mista do Tradicionalismo no Município de Passo Fundo.
De acordo com o art. 2º, são atribuições da Frente Parlamentar Mista do Tradicionalismo de Passo Fundo: I – propor, incentivar e participar da organização de seminários, audiências, congressos, convenções, conferências, comitês, simpósios, estudos e outras atividades e eventos que envolvam diretamente o Movimento Tradicionalista de Passo Fundo; II – discutir com os demais poderes, autoridades, órgãos, entidades e outros envolvidos, os eventos do Movimento Tradicionalista de Passo Fundo; III – representar a Câmara de Vereadores em atividades que envolvam o Movimento Tradicionalista de Passo Fundo; IV – formular um relatório final de sua atuação.
A Frente Parlamentar Mista será composta pelos seguintes membros: I – 5 (cinco) Vereadores titulares e seus respectivos suplentes, de acordo com o Regimento Interno da Câmara Municipal; II – até 2 (dois) representantes da 7ª Região Tradicionalista; III – até 2 (dois) representantes da Secretaria de Cultura. É facultativa a participação de representantes da 7ª Região Tradicionalista e da Secretaria de Cultura, como dispõe a proposição.
Conforme consta na justificativa: “Os eventos tradicionalistas no Município de Passo Fundo atingem cerca de 20% da população, entre rodeios, invernadas de dança nos CTGS, cavalgadas, entre outros. Nesse sentido, a comissão tem o intuito de promover o incentivo e a proteção da cultura e da tradição gaúcha, preservando-a através das atividades realizadas pela Comissão Especial da Frente Parlamentar Mista do Tradicionalismo no Município de Passo Fundo, juntamente com o Movimento Tradicionalista. Sabe-se que eventos envolvendo o tradicionalismo movimentam o Município de Passo Fundo, fomentando o comércio e hotéis, fazendo nossa economia girar e prosperar, proporcionado mais empregos diretos e indiretos. Desta forma vimos a importância da criação da Frente Parlamentar Mista do Tradicionalismo no Município de Passo Fundo.”
Pórtico da Roselândia
Ada Munaretto (PL) comunicou o início das obras no Pórtico da Roselândia pelo Poder Executivo Municipal. A demanda era constantemente cobrada pelo conjunto dos parlamentares, sobretudo aqueles envolvidos com a causa tradicionalista.
O início das obras foi noticiado no site da Prefeitura Municipal
Tecnologia e Agronegócio
Rodinei Candeia (PSL) mencionou recente reunião com o Ministério da Agricultura sobre o projeto de criação do parque tecnológico do agronegócio em Passo Fundo. Rodinei disse que a proposta congrega a academia, o poder público e o setor empresarial. Segundo o vereador, o Ministério pretende construir cerca de 11 parques no Brasil. O projeto de Passo Fundo disputa com Santa Maria a destinação dos recursos federais. Para Candeia, Passo Fundo será alvo de revolução tecnológica no setor do agronegócio nos próximos anos: “Nós vamos nos destacar pela inovação”.
CPI do Covid
Rodinei (PSL) criticou a condução dos trabalhos relacionados à CPI do Covid, mais especificamente pela maneira como os senadores trataram a médica Dra. Nise Hitomi Yamaguchi (imagem), uma das primeiras profissionais a defender abertamente o tratamento precoce na pandemia. Para Candeia, o único objetivo da Comissão tem sido enfraquecer o Governo Bolsonaro, além de procurar passar “panos quentes” sobre a leva de corruptos que pretende voltar a assaltar o país, com o desvio de verbas que deveriam ser aplicadas na saúde.
Ada Munaretto (PL) disse que a especialista foi submetida ao ridículo, isso porque a CPI está sendo parcial a fim de atacar todo e qualquer aliado do governo Bolsonaro. A indignação, para ela, não deve ser seletiva.
Chapecó
Tchequinho (PSC) esteve em Chapecó recentemente, oportunidade em que visitou a estrutura montada pelo prefeito João Rodrigues (PSD) para atender pacientes com coronavírus. Para Tchequinho, trata-se de um modelo de gestão a ser seguido não apenas no Brasil, como também no mundo.
A medida estava sendo amplamente criticada pelos setores da sociedade. Na dicotomia “salvar o sistema público de transporte” e “controle dos gastos públicos”, prevaleceu o segundo
A pandemia veio como uma avalanche sobre a economia brasileira. O “fique em casa, a economia a gente vê depois” mostrou ser mais um jargão politiqueiro do que uma solução para a crise que se instalava não só na saúde, como nas finanças como um todo: empresas fechadas, setores com baixa demanda, demissões em massa. Isso sem contar naqueles que, amparados pela força estatal, submeteram empresários a prisões forçadas ou vendo seus negócios lacrados por agentes de saúde. Um fiasco.
Consequentemente, a conta um dia viria. Sobre o setor de transporte público, é evidente que seu uso depende de que o resto esteja em pleno funcionamento. A pandemia diminuiu consideravelmente os números do setor. Com restrições, as pessoas se obrigaram a valer de outras formas de locomoção. Com muitos desempregados, o Uber e outros aplicativos se tornaram opção para muitos. Uma corrida de Uber, em muitos casos, estava “pau a pau” com uma passagem de circular urbano, o que prejudicou ainda mais as finanças de empresas como a Coleurb e a Codepas, de Passo Fundo.
Na Câmara de Vereadores de Passo Fundo, em regime de urgência, de autoria do Poder Executivo Municipal, o PL 107/2022 queria garantir cerca de R$ 8 milhões para as duas empresas municipais. Para uns, a medida não implicava “apoio às empresas”, mas a “salvação do setor público de transporte urbano” – muitos já não caem nessa conversa. Para outros, a pandemia afetou quase que a totalidade dos empresários e setores da economia, sendo injusto o destino de tanto subsídio concentrado em duas empresas. E as demais, como ficam?
Por 11 votos contrários a 9 favoráveis, o subsídio foi reprovado.
Estes três adjetivos deram o tom da entrevista coletiva concedida pelos vereadores da oposição em Passo Fundo, sobre o Projeto de Lei que quer subsidiar a Coleurb e a Codepas
Os vereadores da oposição chamaram a imprensa de Passo Fundo para uma coletiva nesta quarta, 7 de dezembro. A apresentação foi liderada pela vereadora trabalhista Professora Regina, que conduziu com maestria o evento responsável por esclarecer a posição dos oposicionistas sobre o PL 107/2022 e escancarar o amadorismo do Executivo no envio do pobríssimo texto para a casa, em regime de urgência.
Também participaram da coletiva os vereadores Ada Munaretto (PL), Rufa (PP), Ernesto dos Santos (PDT), Eva Valéria Lorenzato (PT), Tchequinho (PSC), Gleison Consalter (PDT), Rodinei Candeia (Republicanos) e Sargento Trindade (PDT).
Existem dois grupos distintos de vereadores contrários ao subsídio entre os oposicionistas: os que não querem dinheiro público na mão de empresas privadas de qualquer maneira e os que não querem liberar os valores sem uma melhor transparência e garantia de contrapartidas, como prestação de contas e manutenção dos empregos. No primeiro grupo, destacam-se Ada, Tchequinho e Candeia.
“Ridículo e horrível” foi a definição dada pelo vereador Gleison Consalter para o projeto, destacando que várias empresas foram afetadas pela pandemia, não apenas as de transporte. “Vergonhoso” ficou a cargo de Tchequinho, que lembrou das dificuldades habitacionais na cidade, como nas ocupações na região do Bourbon, e agora “querem dar dinheiro para a Coleurb”.
Nota-se que o prefeito está queimado com este grupo de vereadores. O chefe do executivo mandou um projeto ruim para a Câmara, o que gerou a elaboração de diversas emendas na casa que agora recebe insinuações de má-vontade, de estar “trancando a pauta” e até usando o caso para objetivos eleitorais de olho em 2024. Insinuações repudiadas com veemência e pronunciamentos inflamados de Ada e Candeia.
Coleurb e Codepas provavelmente receberão este dinheiro, mas não será tão fácil como pretendia a prefeitura e o grupo político que comanda a cidade desde 2013. O povo de Passo Fundo terá que sofrer mais um pouco até o segundo capítulo desta novela, com a licitação do transporte público de fato. Este, só Deus sabe quando sai.
O evento está previsto para o próximo dia 6, às 19h, na sede do Sindicato Rural
Na sua 4ª edição, o evento “O Despertar da Direita” contará com a palestra “Para onde o STF está levando o Brasil“, do vereador Rodinei Candeia (Republicanos), no Sindicato Rural, em Passo Fundo.
A seguir, é possível ver o texto de divulgação pelos organizadores do evento, além de link para inscrição. No card, logo abaixo, é possível visualizar mais informações sobre horário e endereço do local.
A Constituição Federal não foi rasgada.
Foi rasgada, pisada, queimada… E agora está sendo reescrita.
O Supremo Tribunal Federal (STF), que deveria servir ao povo, revelou-se uma quadrilha que, a cada canetada, coloca mais uma algema nos punhos da população.
Onde isso vai parar? Que Brasil estamos deixando para as próximas gerações?
Após 3 anos em silêncio, O Despertar da Direita está de volta. Para ajudar a lançar luz em um momento tão obscuro, faremos o primeiro de muitos encontros. Neste, teremos uma palestra sobre o tema Para onde o STF está levando o Brasil?, com o convidado Rodinei Candeia.
Sua entrada é 100% gratuita, mas pedimos que confirme sua presença entrando no grupo oficial do evento, tocando no link: