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Democratas dos EUA, PSDB e PT: Peças de um mesmo tabuleiro no jogo da esquerda mundial

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Há quem não acredite, mas estas três grandes forças socialistas possuem muitas características em comum

Em pleno 2021, ainda soa estranho para algumas pessoas não muito ligadas em política que existe esquerda nos Estados Unidos. Ela existe, representada principalmente pelo partido Democrata e possui “primos” não muito distantes no Brasil: petistas e tucanos.

As similaridades entre as pautas defendidas pelos três grupos são evidentes. Os três investem pesado na política identitária, buscando a posição de representantes de minorias (mulheres, classes, raça, grupos LGBT) abertamente dentro dos programas partidários ou em infindáveis núcleos dentro das siglas.

 

Um tucano pedindo votos para o PT nas eleições municipais de Porto Alegre. Fonte: Youtube.

O PSDB oficialmente defende a social democracia e alguns de seus representantes têm verdadeiro pavor de analogias e apelidos como “PT de Terno”, muito embora o partido tenha andado com gente da pesada no passado e até coligado com comunistas nas primeiras eleições municipais disputadas pela sigla (ainda em formação) no ano de 1988. Em Pelotas, terra do nosso governador, o partido integrou a Frente Popular com o Partido Comunista Brasileiro e o Partido Comunista do Brasil. A chapa era composta por José Luis Marasco Cavalheiro Leite – pai de Eduardo Leite – e Lauri José Guerra. Em Porto Alegre, no mesmo ano, os tucanos pediam votos para os petistas Olívio Dutra e Tarso Genro. Sim, o PSDB ajudou a dar Porto Alegre para os petistas.

Do tempo do papel: eleições de 1988 em Porto Alegre. PT vencedor.

Mas e os americanos?

 

punho

Arte diretamente do site do Partido Democrata. Você conhece esta mãozinha.

Entre a Social Justice e a Justiça Social, só muda a presença de neve: todos usam e abusam da busca por um “mundo melhor” para todos, distribuindo renda e nem sempre combinando com a parte que paga o pato através de impostos.

Vejam o caso do Bernie Sanders: o velhinho socialista volta e meia tenta ser presidente dos EUA e até consegue algum sucesso nas primárias do Democratas (26,3% em 2020). Autointitulado “socialista democrático”, defende educação gratuita no ensino superior para todos, controle populacional, controle mais rígido na venda de armas, defende o Black Lives Matter, aumento significativo do salário mínimo e atendimento de saúde universal. Também quer mais impostos (jura?) e tem simpatia pelo regime cubano.

taxem os ricos

Alexandria Ocasio-Cortez em um jantar de luxo com um vestido que diz “Taxem os Ricos”. Vai um caviar aí?

Já o atual presidente Joe Biden venceu as eleições com um plano prometendo diversas benesses sociais, defesa de minorias e fortalecimento dos sindicatos (confira na íntegra aqui, em inglês). Na Câmara dos Representantes, brilha outra estrela socialista representando o estado de Nova York pelos Democratas: Alexandria Ocasio-Cortez. A “deputada”, quando não está falando alguma bobagem ou servindo de inspiração para memes de todo tipo, está militando com frases de efeito em vestido de gala. “Taxem os ricos”, diz a congressista.

Mas e o PT, hein?

lula com obama

O velho conhecido do brasileiro é mais roots. Lado a lado com o MST nas invasões de terras e parceiro de agremiações de outros países (mora aí também o Foro de São Paulo), é o membro da família que mete a mão na massa enquanto os outros fazem o trabalho de fachada. Socialismos limpinhos, com outros nomes e bebendo nas mesmas fontes. Vamos poupar os leitores da Lócus sobre considerações mais profundas sobre o petismo, ainda tão presente em nossa memória. Igualmente os seus feitos.

Os socialistas americanos, o PSDB e o PT, além de dezenas de outros partidos e organizações brasileiras, estão muito próximos. E o cenário político tem vazado mais e mais informações sobre este conluio (com o perdão da palavra). Recentemente, em entrevista ao Pedro Bial na Rede Globo, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso declarou que Lula é um “democrata” que respeita as instituições republicanas. Quer mais? Gaste um tempinho na página do PSDB Esquerda Pra Valer. É imperdível.

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A instabilidade emocional é o custo imediato da democracia

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Dom Beltrand, numa palestra em Caçapava/SP, em 1992, à Fundação Nacional do Tropeirismo, falou de estudos que mostram os efeitos nocivos da democracia para a população têm o mesmo efeito daqueles sobre os filhos que são criados em núcleos familiares instáveis, com brigas, insultos, violência. A alternância democrática, a cada quatro anos, causa feridas que, logo quando sanadas, voltam a se formar.

Quando assisti ao vídeo acima, poucos anos atrás, esse argumento pareceu bastante sensato. Em 2018, por exemplo, quantos foram aqueles que, aos prantos, ficaram horrorizados com a vitória de Bolsonaro: homossexuais diziam que seriam perseguidos, feministas temiam o recrudescimento da violência contra a mulher, corruptos apavorados com presas. Por todos os lados, uma choradeira democrática sem precedentes. Todos esses temores, obviamente, não se confirmaram.

Agora, o cenário é outro. Lula candidato é como aquele sujeito que vai a uma festa somente para importunar aqueles que querem se divertir. Sua presença nas eleições é sinônimo de algazarra. A esquerda gosta dessa bagunça, da agitação, da insegurança, do terror. Lula visita traficantes, justifica pequenos furtos de delinquentes, promete abertamente caçar os seus opositores, se restar vitorioso. A direita e os conservadores que se preparem.

Numa recente entrevista de Leonardo Boff, um esquerdista da velha guarda que se posta como líder espiritual, afirmou com todas as letras que conversa seguidamente com Lula e que o discurso do descondenado é moderado. Sim, “moderado”. Se ele vencer, de acordo com Boff, o bicho vai pegar. Eles falam isso abertamente e muita gente custa acreditar.

A democracia nos custa, a cada dois anos (levando em consideração as eleições municipais), muitas noites de sono. Ponto para Dom Beltrand. Mesmo que Lula perca, a dor de cabeça foi muito grande.

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Eva Lorenzato: “No Brasil e no mundo, as pessoas reconhecem o trabalho do PT”. Tchequinho não poupa

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Já se passou o tempo em que defender ex-presidiários era sinal de imoralidade. Eva Lorenzato é uma amostra destes tempos

Lula esteve na Europa recentemente. A agenda incluiu o presidente da França, Emmanuel Macron, o futuro chanceler alemão Olaf Schulz, a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, que disputará as eleições presidenciais francesas, o ex-premiê da Espanha José Luís Zapatero e o prêmio Nobel de Economia em 2001, Joseph Stiglitz. Na Espanha,  com o atual premiê espanhol, Pedro Sánchez.

Em Madri, Lula participou na quinta, 18, da abertura de um seminário de cooperação multilateral e recuperação em um cenário pós-Covid-19. Na ocasião, defendeu a quebra de patentes de vacinas para ampliar a igualdade no acesso aos imunizantes.

Em Paris, o ex-presidente foi recebido no Palácio do Eliseu com honras de chefe de Estado por Macron, um desafeto de Bolsonaro. Ao francês, Lula defendeu uma nova governança global e discutiu ameaças à democracia e aos direitos humanos. E por aí vai…

Eva Lorenzato (PT) não perdeu a oportunidade de enaltecer a participação do ex-presidente no cenário europeu. Para ela, o mundo inteiro reconhece o trabalho do Partido dos Trabalhadores e do PT: “Muito orgulho nós temos do estadista que Lula está sendo”. Veja:

Tchequinho (PSC), que não poupa críticas para se referir ao ex-presidente: “Ficou 16 anos saqueando o Brasil, e agora fica dando palestra dizendo que vai resolver os problemas do país”. Veja:

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Candeia critica fala de Toffoli sobre Poder Moderador e semipresidencialismo no Brasil

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Durante o 9.º Fórum Jurídico de Lisboa, o ex-presidente do Supremo afirmou que hoje o Brasil vive um “semipresidencialismo com um controle de poder moderador que hoje é exercido pelo Supremo Tribunal Federal. Basta verificar todo esse período da pandemia”. O evento foi organizado pelo supremo magistrado Gilmar Mendes.

Para Candeia, essa afirmação é o mesmo que dizer que houve uma mudança constitucional sem a participação do Congresso Nacional. Veja:

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