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Passo Fundo

Discussão sobre requerimento de viagem gera troca de farpas entre vereadores

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Para Candeia, a decisão dos vereadores foi de cunho político. Para Rufa, quem quer fazer política deve agir com os próprios recursos

Talvez pela primeira vez na história da Câmara de Vereadores de Passo Fundo, parlamentares negaram pedido de autorização de viagem a outro colega. É difícil afirmar com precisão, mas ao menos é o que foi apontado à equipe da Lócus pelos parlamentares. Inclusive consta no requerimento de recurso, que estará disponível abaixo, um reforço ao argumento:

3. Com a devida vênia, este vereador acredita que os colegas procederam em engano ao desautorizar a viagem, pois tal fato nunca aconteceu na história deste legislativo, sendo corriqueiro em todas as sessões as autorizações de viagens, devidamente vinculadas ao exercício do mandato.

Esta questão foi brevemente apresentada no texto “A rasteira que os vereadores deram em Candeia“, em que consta o trecho da Sessão Plenária do dia 21 de setembro de 2021, quando o vereador Rodinei Candeia faz uso da tribuna para relatar o ocorrido.

Os vereadores não aprovaram a autorização de viagem de Candeia, a qual tinha com 3 finalidades: a) Representar a Câmara de Vereadores em Audiência Pública do Senado Federal sobre sanidade animal; b) Realizar reunião com a Ministra da Agricultura Teresa Cristina sobre o serviço de inspeção municipal e o Parque Tecnológico do Agronegócio; e, c) Representar a Câmara de Vereadores na recepção ao Presidente da República, para tratar de tema referente à questão indígena.

Na Sessão Plenária desta segunda-feira (08), foi à votação o Requerimento de Recurso à Correspondência Legislativa n. 13/2021, de autoria do vereador Rodinei Candeia, aprovado com margem estreita.

Segundo o documento, o parlamentar requereu que fosse revista a decisão extraordinária que incidiu sobre a autorização de viagem, para que assim fosse revogada a decisão anterior. Conforme menciona na proposição:

7. Assim, considerando que a viagem realizada esteve vinculada às finalidades da atividade de vereador, bem como o ordenador de despesas é o senhor Presidente da Câmara Municipal e o Diretor-Geral, não poderia o plenário desautorizar a posteriori a viagem, atribuindo ao próprio vereador as despesas necessárias para realização da atividade de representação legitimamente desempenhadas.

8. Aliás, a necessidade de autorização do plenário para a realização de viagem do vereador contraria o Princípio da Simetria, de obediência obrigatória ante o disposto no art. 8º da Constituição Estadual […].

O trecho do vídeo a seguir mostra a vereadora Janaína Portella (MDB), que assumiu posição contrária. Para ela, a autorização de viagem se justifica quando o parlamentar está representando a Câmara de Vereadores, e não para fins pessoais. Candeia prontamente reforçou que estaria representando os interesses do Município e que a decisão dos vereadores foi política sobre ato administrativo.

Neste meio tempo, inclusive em discussões noutras sessões sobre o tema, era evidente a troca de farpas entre os vereadores Rufa (PP) – o qual, segundo informações, liderou o posicionamento contrário à viagem entre os edis – e Candeia. No trecho a seguir, Rufa afirma que, a partir de agora, irá negar todos os requerimentos de viagem. Para o parlamentar, quem quer fazer política, que faça com os próprios recursos:

 

 

De volta à tribuna, Candeia disse que não quer ceder à pressão do “discurso fácil, demagógico e populista”, que esconde outras intenções por trás. Para ele, quando o parlamento se propõe a discutir o assunto de diárias, temas importantes são deixados de lado, “jogados à segundo plano”:

 

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Passo Fundo

Em votação dividida, vereadores reprovam subsídios às empresas de transporte

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A medida estava sendo amplamente criticada pelos setores da sociedade.  Na dicotomia “salvar o sistema público de transporte” e “controle dos gastos públicos”, prevaleceu o segundo

A pandemia veio como uma avalanche sobre a economia brasileira. O “fique em casa, a economia a gente vê depois” mostrou ser mais um jargão politiqueiro do que uma solução para a crise que se instalava não só na saúde, como nas finanças como um todo: empresas fechadas, setores com baixa demanda, demissões em massa. Isso sem contar naqueles que, amparados pela força estatal, submeteram empresários a prisões forçadas ou vendo seus negócios lacrados por agentes de saúde. Um fiasco.

Consequentemente, a conta um dia viria. Sobre o setor de transporte público, é evidente que seu uso depende de que o resto esteja em pleno funcionamento. A pandemia diminuiu consideravelmente os números do setor. Com restrições, as pessoas se obrigaram a valer de outras formas de locomoção. Com muitos desempregados, o Uber e outros aplicativos se tornaram opção para muitos. Uma corrida de Uber, em muitos casos, estava “pau a pau” com uma passagem de circular urbano, o que prejudicou ainda mais as finanças de empresas como a Coleurb e a Codepas, de Passo Fundo.

Na Câmara de Vereadores de Passo Fundo, em regime de urgência, de autoria do Poder Executivo Municipal, o PL 107/2022 queria garantir cerca de R$ 8 milhões para as duas empresas municipais. Para uns, a medida não implicava “apoio às empresas”, mas a “salvação do setor público de transporte urbano” – muitos já não caem nessa conversa. Para outros, a pandemia afetou quase que a totalidade dos empresários e setores da economia, sendo injusto o destino de tanto subsídio concentrado em duas empresas. E as demais, como ficam?

Por 11 votos contrários a 9 favoráveis, o subsídio foi reprovado.

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Passo Fundo

Dinheiro para a COLEURB: Pedro Almeida mandou um projeto ridículo, horrível e vergonhoso para a Câmara de Vereadores

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dinheiro para a coleurb

Estes três adjetivos deram o tom da entrevista coletiva concedida pelos vereadores da oposição em Passo Fundo, sobre o Projeto de Lei que quer subsidiar a Coleurb e a Codepas

Os vereadores da oposição chamaram a imprensa de Passo Fundo para uma coletiva nesta quarta, 7 de dezembro. A apresentação foi liderada pela vereadora trabalhista Professora Regina, que conduziu com maestria o evento responsável por esclarecer a posição dos oposicionistas sobre o PL 107/2022 e escancarar o amadorismo do Executivo no envio do pobríssimo texto para a casa, em regime de urgência.

Também participaram da coletiva os vereadores Ada Munaretto (PL), Rufa (PP), Ernesto dos Santos (PDT), Eva Valéria Lorenzato (PT), Tchequinho (PSC), Gleison Consalter (PDT), Rodinei Candeia (Republicanos) e Sargento Trindade (PDT).

Veja também: Prefeito Pedro Almeida quer dar dinheiro para a COLEURB. Você concorda com esta farra? e Subsídio para COLEURB é um verdadeiro saque ao dinheiro público.

Existem dois grupos distintos de vereadores contrários ao subsídio entre os oposicionistas: os que não querem dinheiro público na mão de empresas privadas de qualquer maneira e os que não querem liberar os valores sem uma melhor transparência e garantia de contrapartidas, como prestação de contas e manutenção dos empregos. No primeiro grupo, destacam-se Ada, Tchequinho e Candeia.

“Ridículo e horrível” foi a definição dada pelo vereador Gleison Consalter para o projeto, destacando que várias empresas foram afetadas pela pandemia, não apenas as de transporte. “Vergonhoso” ficou a cargo de Tchequinho, que lembrou das dificuldades habitacionais na cidade, como nas ocupações na região do Bourbon, e agora “querem dar dinheiro para a Coleurb”.

Coletiva sobre o PL 107/2022. Foto: Câmara de Vereadores de Passo Fundo.

Nota-se que o prefeito está queimado com este grupo de vereadores. O chefe do executivo mandou um projeto ruim para a Câmara, o que gerou a elaboração de diversas emendas na casa que agora recebe insinuações de má-vontade, de estar “trancando a pauta” e até usando o caso para objetivos eleitorais de olho em 2024. Insinuações repudiadas com veemência e pronunciamentos inflamados de Ada e Candeia.

Coleurb e Codepas provavelmente receberão este dinheiro, mas não será tão fácil como pretendia a prefeitura e o grupo político que comanda a cidade desde 2013. O povo de Passo Fundo terá que sofrer mais um pouco até o segundo capítulo desta novela, com a licitação do transporte público de fato. Este, só Deus sabe quando sai.

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Passo Fundo

Passo Fundo terá nova edição do evento “O Despertar da Direita”

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O evento está previsto para o próximo dia 6, às 19h, na sede do Sindicato Rural

Na sua 4ª edição, o evento “O Despertar da Direita” contará com a palestra “Para onde o STF está levando o Brasil“, do vereador Rodinei Candeia (Republicanos), no Sindicato Rural, em Passo Fundo.

A seguir, é possível ver o texto de divulgação pelos organizadores do evento, além de link para inscrição. No card, logo abaixo, é possível visualizar mais informações sobre horário e endereço do local.

A Constituição Federal não foi rasgada.

Foi rasgada, pisada, queimada… E agora está sendo reescrita.

O Supremo Tribunal Federal (STF), que deveria servir ao povo, revelou-se uma quadrilha que, a cada canetada, coloca mais uma algema nos punhos da população.

Onde isso vai parar? Que Brasil estamos deixando para as próximas gerações?

Após 3 anos em silêncio, O Despertar da Direita está de volta. Para ajudar a lançar luz em um momento tão obscuro, faremos o primeiro de muitos encontros. Neste, teremos uma palestra sobre o tema Para onde o STF está levando o Brasil?, com o convidado Rodinei Candeia.

Sua entrada é 100% gratuita, mas pedimos que confirme sua presença entrando no grupo oficial do evento, tocando no link:

https://chat.whatsapp.com/J5L4i4nUfREJfm6JEsExCy

Divulgue para seus amigos interessados. Precisamos nos unir.

O Despertar da Direita

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