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Paga-se caro para ficar doente

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O Brasil também é um dos poucos países onde remédios e aparatos fúnebres pagam impostos.

O desafortunado cidadão brasileiro paga imposto para comer, paga se ficar doente e paga para morrer!

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam, até 2020, a depressão  como a doença mais incapacitante em todo o mundo. Na contramão do crescimento da demanda em saúde mental, o Brasil oferece cada vez menos estrutura para atendimento psiquiátrico.

Enquanto a população brasileira aumentou em 40% entre 1989 e 2016, foram fechados quase 100 mil leitos psiquiátricos no país durante o mesmo período. De 120 mil espalhados pelo território nacional, o total despencou para 25.097. Os dados revelam o cenário de dificuldades encontrado por aqueles que buscam ajuda – e nem sempre conseguem.

Das internações psiquiátricas no Brasil, 58%  foram pagas pelo próprio familiar,  conforme o Levantamento Nacional de Família dos Dependentes Químicos (Lenad), feito pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). O uso de hospitais públicos, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), foi citado por somente 6,5% das famílias de usuários em reabilitação.

“Os leitos foram fechados com a promessa de que seria criada uma rede de assistência que pudesse substituir essas vagas e oferecer instrumentos para o cuidado em saúde mental. O problema é que esse processo aconteceu de uma maneira muito rápida. Houve redução de leitos psiquiátricos, sem a abertura na mesma proporção, agravando a desassistência”, salienta o diretor do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (SIMERS) Germano Bonow.

A realidade é especialmente difícil para as camadas mais pobres da população que, sem condições financeiras para buscar tratamento na rede privada, também não encontram no SUS uma alternativa, já que os leitos são cada vez mais escassos e os investimentos não dão conta da demanda crescente.

Para Bonow, uma alternativa seria a abertura de leitos de psiquiatria em hospitais gerais, como já acontece em algumas unidades de saúde de Porto Alegre. “O problema é que os anos passam e isso não se amplia. No Parque Belém, por exemplo, aconteceu o contrário. Ele fechou suas portas e deixou de oferecer os 50 leitos psiquiátricos que tinha. Quem paga a conta é o paciente”, ressalta.

Somando aos números o preconceito e o desconhecimento da sociedade sobre a saúde mental, o cenário no país é de total desassistência em saúde mental, como denuncia o Sindicato Médico.

CAPS oferecem solução incompleta

Criados para acolher pacientes com transtornos mentais severos e persistentes, os Centros de Atenção Psicossociais (CAPS) oferecem tratamento intensivo, semi-intensivo e não intensivo, de acordo com as necessidades de cada caso.

Ao todo, hoje são 2.340 unidades espalhadas pelo país. Desse total, no entanto, quase 50% (CAPS I) não exigem a contratação de psiquiatra. “Ou seja, têm oficinas, atendem as pessoas com profissionais terapêuticos, oferecem assistente social, mas há a falta e a necessidade de médicos especialistas, tanto para o diagnóstico quanto para o tratamento”, reforça o diretor do SIMERS.

Ele lembra ainda que os CAPS representam uma solução incompleta na medida em que tratam as pessoas que estão lá, mas não ficam abertos à população durante as noites de sábados, domingos e feriados, para que se possa ir até lá consultar e buscar ajuda em um momento de crise.

Campanha Dia Mundial de Saúde 2017

Transtornos mentais roubam um pedaço da vida, a desassistência rouba o resto

Com este slogan, o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (SIMERS) lançou a campanha no Dia Mundial da Saúde (7 de abril) para alertar a população e todas as esferas de poder público sobre a falta de assistência na saúde mental. Há um descompasso entre o aumento do número de portadores de transtornos mentais e comportamentais no país e a estrutura de atendimento público oferecido para atender a população.

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A instabilidade emocional é o custo imediato da democracia

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Dom Beltrand, numa palestra em Caçapava/SP, em 1992, à Fundação Nacional do Tropeirismo, falou de estudos que mostram os efeitos nocivos da democracia para a população têm o mesmo efeito daqueles sobre os filhos que são criados em núcleos familiares instáveis, com brigas, insultos, violência. A alternância democrática, a cada quatro anos, causa feridas que, logo quando sanadas, voltam a se formar.

Quando assisti ao vídeo acima, poucos anos atrás, esse argumento pareceu bastante sensato. Em 2018, por exemplo, quantos foram aqueles que, aos prantos, ficaram horrorizados com a vitória de Bolsonaro: homossexuais diziam que seriam perseguidos, feministas temiam o recrudescimento da violência contra a mulher, corruptos apavorados com presas. Por todos os lados, uma choradeira democrática sem precedentes. Todos esses temores, obviamente, não se confirmaram.

Agora, o cenário é outro. Lula candidato é como aquele sujeito que vai a uma festa somente para importunar aqueles que querem se divertir. Sua presença nas eleições é sinônimo de algazarra. A esquerda gosta dessa bagunça, da agitação, da insegurança, do terror. Lula visita traficantes, justifica pequenos furtos de delinquentes, promete abertamente caçar os seus opositores, se restar vitorioso. A direita e os conservadores que se preparem.

Numa recente entrevista de Leonardo Boff, um esquerdista da velha guarda que se posta como líder espiritual, afirmou com todas as letras que conversa seguidamente com Lula e que o discurso do descondenado é moderado. Sim, “moderado”. Se ele vencer, de acordo com Boff, o bicho vai pegar. Eles falam isso abertamente e muita gente custa acreditar.

A democracia nos custa, a cada dois anos (levando em consideração as eleições municipais), muitas noites de sono. Ponto para Dom Beltrand. Mesmo que Lula perca, a dor de cabeça foi muito grande.

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Eva Lorenzato: “No Brasil e no mundo, as pessoas reconhecem o trabalho do PT”. Tchequinho não poupa

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Já se passou o tempo em que defender ex-presidiários era sinal de imoralidade. Eva Lorenzato é uma amostra destes tempos

Lula esteve na Europa recentemente. A agenda incluiu o presidente da França, Emmanuel Macron, o futuro chanceler alemão Olaf Schulz, a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, que disputará as eleições presidenciais francesas, o ex-premiê da Espanha José Luís Zapatero e o prêmio Nobel de Economia em 2001, Joseph Stiglitz. Na Espanha,  com o atual premiê espanhol, Pedro Sánchez.

Em Madri, Lula participou na quinta, 18, da abertura de um seminário de cooperação multilateral e recuperação em um cenário pós-Covid-19. Na ocasião, defendeu a quebra de patentes de vacinas para ampliar a igualdade no acesso aos imunizantes.

Em Paris, o ex-presidente foi recebido no Palácio do Eliseu com honras de chefe de Estado por Macron, um desafeto de Bolsonaro. Ao francês, Lula defendeu uma nova governança global e discutiu ameaças à democracia e aos direitos humanos. E por aí vai…

Eva Lorenzato (PT) não perdeu a oportunidade de enaltecer a participação do ex-presidente no cenário europeu. Para ela, o mundo inteiro reconhece o trabalho do Partido dos Trabalhadores e do PT: “Muito orgulho nós temos do estadista que Lula está sendo”. Veja:

Tchequinho (PSC), que não poupa críticas para se referir ao ex-presidente: “Ficou 16 anos saqueando o Brasil, e agora fica dando palestra dizendo que vai resolver os problemas do país”. Veja:

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Candeia critica fala de Toffoli sobre Poder Moderador e semipresidencialismo no Brasil

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Durante o 9.º Fórum Jurídico de Lisboa, o ex-presidente do Supremo afirmou que hoje o Brasil vive um “semipresidencialismo com um controle de poder moderador que hoje é exercido pelo Supremo Tribunal Federal. Basta verificar todo esse período da pandemia”. O evento foi organizado pelo supremo magistrado Gilmar Mendes.

Para Candeia, essa afirmação é o mesmo que dizer que houve uma mudança constitucional sem a participação do Congresso Nacional. Veja:

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