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Passo Fundo

Acordo entre partidos transforma Câmara de Vereadores de Passo Fundo em ambiente de “oxigenação política”

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A Câmara de Vereadores de Passo Fundo tem sido péssimo exemplo de alternância democrática. Vereadores estão se licenciando para que suplentes assumam temporariamente o cargo, desrespeitando o voto do próprio eleitorado.

No dia 27 de setembro deste ano, o vereador Mateus Wesp (PSDB) informou que iria se licenciar do cargo por 30 dias para que sua vaga fosse ocupada por João dos Santos, suplente do partido. Para Wesp, a medida representa uma valorização intrapartidária, além de uma forma de se consolidar a ainda jovem democracia brasileira. Para o vereador:

Vemos, no Congresso, uma vontade, por parte dos políticos, de não sair do poder. Se não observamos essa iniciativa de abdicar em prol da rotatividade, da democracia e da oxigenação da política, acredito que podemos fazer uma mudança com medidas individuais. Estou dando minha contribuição em atos, não apenas em palavras, e mostrando a necessidade de mudança, colocando a possibilidade de João dos Santos fazer o uso da tribuna e apresentar as suas propostas”. (http://www.camarapf.rs.gov.br/noticia/1907/legislativo)

João dos Santos e Mateus Wesp (Foto: Comunicação/Câmara de Vereadores)

Rafael Colussi seguiu o exemplo e fez o mesmo, abrindo espaço para que Edson Nascimento fosse empossado pelo período de 30 dias, a partir da Sessão Plenária de 6 de dezembro deste ano.

Rafael Colussi e Edson Nascimento (Foto: Comunicação/Câmara de Vereadores)

O vereador Patrick Cavalcanti destacou na Sessão que a iniciativa partiu de um acordo entre a coligação DEM/PSDB para que os suplentes pudessem assumir o posto para o qual se candidataram.  Em sessões anteriores, os vereadores indicaram que isso se tornaria prática reiterada para as próximas eleições, permitindo assim que os suplentes pudessem mostrar algumas de suas iniciativas e posições pessoais.

O vereador Leandro Rosso falou na tribuna da Sessão Plenária do dia 06/12/2017 que ele, Gabriel Toson e Ronaldo Rosa assumiram o compromisso de se licenciar para que os suplentes assumam. (Veja no link a seguir, a partir de 01:51:00: https://www.youtube.com/watch?v=m-EZyqZKzMw)

Com o discurso democrático na ponta da língua, palavra que já perdeu o sentido originário há tempos, é preciso lembrar os vereadores que o voto deve ser respeitado, pois a democracia é cerceada de regras que devem ser rigorosamente cumpridas. A população vota num candidato para que outro não assuma, e não para que haja revezamento com os suplentes.

Os parlamentares são representantes do povo na condição de fazer a vontade do povo, e não atender a demandas próprias ou acordos partidários. Passo Fundo perde com esse discurso travestido de sentido democrático. Agora sintam-se avisados.

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Passo Fundo

Em votação dividida, vereadores reprovam subsídios às empresas de transporte

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A medida estava sendo amplamente criticada pelos setores da sociedade.  Na dicotomia “salvar o sistema público de transporte” e “controle dos gastos públicos”, prevaleceu o segundo

A pandemia veio como uma avalanche sobre a economia brasileira. O “fique em casa, a economia a gente vê depois” mostrou ser mais um jargão politiqueiro do que uma solução para a crise que se instalava não só na saúde, como nas finanças como um todo: empresas fechadas, setores com baixa demanda, demissões em massa. Isso sem contar naqueles que, amparados pela força estatal, submeteram empresários a prisões forçadas ou vendo seus negócios lacrados por agentes de saúde. Um fiasco.

Consequentemente, a conta um dia viria. Sobre o setor de transporte público, é evidente que seu uso depende de que o resto esteja em pleno funcionamento. A pandemia diminuiu consideravelmente os números do setor. Com restrições, as pessoas se obrigaram a valer de outras formas de locomoção. Com muitos desempregados, o Uber e outros aplicativos se tornaram opção para muitos. Uma corrida de Uber, em muitos casos, estava “pau a pau” com uma passagem de circular urbano, o que prejudicou ainda mais as finanças de empresas como a Coleurb e a Codepas, de Passo Fundo.

Na Câmara de Vereadores de Passo Fundo, em regime de urgência, de autoria do Poder Executivo Municipal, o PL 107/2022 queria garantir cerca de R$ 8 milhões para as duas empresas municipais. Para uns, a medida não implicava “apoio às empresas”, mas a “salvação do setor público de transporte urbano” – muitos já não caem nessa conversa. Para outros, a pandemia afetou quase que a totalidade dos empresários e setores da economia, sendo injusto o destino de tanto subsídio concentrado em duas empresas. E as demais, como ficam?

Por 11 votos contrários a 9 favoráveis, o subsídio foi reprovado.

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Passo Fundo

Dinheiro para a COLEURB: Pedro Almeida mandou um projeto ridículo, horrível e vergonhoso para a Câmara de Vereadores

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dinheiro para a coleurb

Estes três adjetivos deram o tom da entrevista coletiva concedida pelos vereadores da oposição em Passo Fundo, sobre o Projeto de Lei que quer subsidiar a Coleurb e a Codepas

Os vereadores da oposição chamaram a imprensa de Passo Fundo para uma coletiva nesta quarta, 7 de dezembro. A apresentação foi liderada pela vereadora trabalhista Professora Regina, que conduziu com maestria o evento responsável por esclarecer a posição dos oposicionistas sobre o PL 107/2022 e escancarar o amadorismo do Executivo no envio do pobríssimo texto para a casa, em regime de urgência.

Também participaram da coletiva os vereadores Ada Munaretto (PL), Rufa (PP), Ernesto dos Santos (PDT), Eva Valéria Lorenzato (PT), Tchequinho (PSC), Gleison Consalter (PDT), Rodinei Candeia (Republicanos) e Sargento Trindade (PDT).

Veja também: Prefeito Pedro Almeida quer dar dinheiro para a COLEURB. Você concorda com esta farra? e Subsídio para COLEURB é um verdadeiro saque ao dinheiro público.

Existem dois grupos distintos de vereadores contrários ao subsídio entre os oposicionistas: os que não querem dinheiro público na mão de empresas privadas de qualquer maneira e os que não querem liberar os valores sem uma melhor transparência e garantia de contrapartidas, como prestação de contas e manutenção dos empregos. No primeiro grupo, destacam-se Ada, Tchequinho e Candeia.

“Ridículo e horrível” foi a definição dada pelo vereador Gleison Consalter para o projeto, destacando que várias empresas foram afetadas pela pandemia, não apenas as de transporte. “Vergonhoso” ficou a cargo de Tchequinho, que lembrou das dificuldades habitacionais na cidade, como nas ocupações na região do Bourbon, e agora “querem dar dinheiro para a Coleurb”.

Coletiva sobre o PL 107/2022. Foto: Câmara de Vereadores de Passo Fundo.

Nota-se que o prefeito está queimado com este grupo de vereadores. O chefe do executivo mandou um projeto ruim para a Câmara, o que gerou a elaboração de diversas emendas na casa que agora recebe insinuações de má-vontade, de estar “trancando a pauta” e até usando o caso para objetivos eleitorais de olho em 2024. Insinuações repudiadas com veemência e pronunciamentos inflamados de Ada e Candeia.

Coleurb e Codepas provavelmente receberão este dinheiro, mas não será tão fácil como pretendia a prefeitura e o grupo político que comanda a cidade desde 2013. O povo de Passo Fundo terá que sofrer mais um pouco até o segundo capítulo desta novela, com a licitação do transporte público de fato. Este, só Deus sabe quando sai.

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Passo Fundo

Passo Fundo terá nova edição do evento “O Despertar da Direita”

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O evento está previsto para o próximo dia 6, às 19h, na sede do Sindicato Rural

Na sua 4ª edição, o evento “O Despertar da Direita” contará com a palestra “Para onde o STF está levando o Brasil“, do vereador Rodinei Candeia (Republicanos), no Sindicato Rural, em Passo Fundo.

A seguir, é possível ver o texto de divulgação pelos organizadores do evento, além de link para inscrição. No card, logo abaixo, é possível visualizar mais informações sobre horário e endereço do local.

A Constituição Federal não foi rasgada.

Foi rasgada, pisada, queimada… E agora está sendo reescrita.

O Supremo Tribunal Federal (STF), que deveria servir ao povo, revelou-se uma quadrilha que, a cada canetada, coloca mais uma algema nos punhos da população.

Onde isso vai parar? Que Brasil estamos deixando para as próximas gerações?

Após 3 anos em silêncio, O Despertar da Direita está de volta. Para ajudar a lançar luz em um momento tão obscuro, faremos o primeiro de muitos encontros. Neste, teremos uma palestra sobre o tema Para onde o STF está levando o Brasil?, com o convidado Rodinei Candeia.

Sua entrada é 100% gratuita, mas pedimos que confirme sua presença entrando no grupo oficial do evento, tocando no link:

https://chat.whatsapp.com/J5L4i4nUfREJfm6JEsExCy

Divulgue para seus amigos interessados. Precisamos nos unir.

O Despertar da Direita

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