Edição: Cesar Augusto Cavazzola Junior
Conteúdo: Guilherme Macalossi, Cesar Augusto Cavazzola Junior, Felipe Pedri, Rodinei Candeia
As eleições diretas como um golpe direto – Guilherme Macalossi
A proposta de eleições diretas é influente desde antes da consolidação do Impeachment de Dilma, e surgiu a partir do próprio PT como forma de esvaziar o processo de afastamento da então Presidente da República. Em seus últimos dias, Dilma Rousseff alegou, em derradeiro pronunciamento oficial que “a solução para as crises política e econômica que enfrentamos passa pelo voto popular em eleições diretas”.
Eduardo Bolsonaro e o puritanismo ideológico de araque – Guilherme Macalossi
É possível falar em pureza ideológica no Brasil? Fiz esse questionamento no Confronto, programa que ancoro na Rádio Sonora. O motivo foi a caça às bruxas promovida pelo Deputado Eduardo Bolsonaro porque Alexandre Borges, que é escritor e colunista político conservador, apareceu em uma foto com o Prefeito de São Paulo, João Dória.
A língua que “exclui” é a mesma que evita que seus falantes sejam imbecializados – Cesar Augusto Cavazzola Junior
Quando os primeiros debates acerca do Programa Escola Sem Partido foram fomentados por todo o Brasil, um coro de verdadeiros histéricos respondeu com o “Escola Sem Mordaça”: estes acreditavam que tempos de censura num meio impregnado de marxismo cultural seria um retrocesso para suas atividades. Parte dos equívocos de ambos os lados foram relatados no Boletim Semanal da Lócus.
A bancarrota do Pravda Lulopetista – Guilherme Macalossi
Uma das grandes frustrações dos militantes de esquerda durante os governos petistas é que nem Lula e Dilma avançaram na agenda do controle da mídia. Sempre tiveram o desejo de reproduzir no Brasil o mesmo clima persecutório implementado nos regimes bolivarianos da Venezuela e da Argentina. A diferença de contexto entre os países impossibilitou uma ação mais agressiva, de modo que foi necessário operar por outros meios.
As dificuldades concretas dos candidatos da direita nas eleições de 2018 – Guilherme Macalossi
Desde meados de junho, se desenrola uma guerra fratricida nas redes sociais entre integrantes da chamada “nova direita”, nome que uso aqui apenas para delimitar o incipiente grupo de militantes e formadores de opinião liberais e conservadores que surgiu nos últimos cincos anos na internet. Tudo começou com uma postagem do Deputado Eduardo Bolsonaro questionando a firmeza das posições do escritor e colunista Alexandre Borges, que havia aparecido em uma foto com o prefeito de São Paulo, o tucano João Doria.
Lula não foi corrompido, corrompeu – Guilherme Macalossi
A condenação de Lula a 9 anos e 6 meses de cadeia pelo Juiz Sérgio Moro despertou reações variadas. Na esquerda, as manifestações foram do colérico ao patético. Para se ter uma ideia, Leonardo Boff, cuja maior contribuição para a Igreja Católica foi ter sido excomungado, publicou no Twitter uma mensagem invocando uma maldição bíblica contra o magistrado. Por sua vez, o Deputado Jean Wyllys fez um vídeo fazendo a dosimetria da pena aplicada na sentença a partir de um suposto preconceito que Moro teria em relação ao fato do ex-presidente possuir apenas 9 dedos nas mãos.
O fim do imposto sindical obrigará sindicatos antiquados e ideologizados a se modernizarem – Guilherme Macalossi
Poucas coisas são tão antiquadas quanto nosso modelo sindical. Foi desenhado para ser facilmente instrumentalizado pelos governantes de turno. Não é à toa, sua inspiração veio da Itália fascista, assim como nossa legislação trabalhista em geral. A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) poderia muito bem vir com uma foto de Benito Mussolini estampada na capa.
Temer também não conhece a “Curva de Laffer” – Guilherme Macalossi
Desde que assumiu a Presidência, Michel Temer tem tomado medidas impopulares no objetivo de contornar a grave depressão econômica legada pela administração do PT. No período, conseguiu aprovar a Reforma Trabalhista, a Lei das Terceirizações, a Emenda Constitucional do teto de gastos públicos, liberou recursos represados das contas inativas do FGTS e estabeleceu rigorosas metas fiscais. O resultado é patente: a inflação foi controlada, os números da balança comercial melhoraram e empregos voltaram a surgir.
A Casa Grande é o Brasil miscigenado – Felipe Pedri
Nesta semana Lula trouxe o termo “Casa Grande” e logo após “Senzala” para dar continuidade à sua retórica alucinada contra a Justiça brasileira. Afirmou pertencer à “Senzala” e que isso incomodava a “Casa Grande”, referindo-se a uma antiga relação de poder que havia no Período Colonial.
A revista Piauí retrata Lula como o Nazareno do ABC Paulista – Guilherme Macalossi
Talvez São Paulo tenha feito uma premonição da capa da revista Piauí de agosto de 2017. Nela, Lula surge pregado na cruz como uma espécie de Nazareno do ABC Paulista, e os seus adversários políticos e integrantes da Justiça como cruéis Centuriões romanos. A tentativa de beatificação do Ex-Presidente condenado apenas escancara o ultraje a culto escondido no cultuamento midiático que boa parte dos veículos de imprensa lhe dedicam. Um verdeiro apostolado da vigarice.
O ciclo do mal que se propaga – Cesar Augusto Cavazzola Junior
Raras foram as minhas incursões no Direito de Família. Mesmo assim, como dizemos entre colegas, “alguma coisa sempre aparece”. Já dizia um querido professor da faculdade: “Por qualquer assunto da cintura para baixo as pessoas se interessam”. Então os casos “aparecem”, estudamos um tanto do assunto, adquirindo algum conhecimento. Esta semana refleti sobre um caso em especial, longe dos olhos de um especialista: Antônia Fontenelle.
Para ignorar os políticos: uma reflexão – Cesar Augusto Cavazzola Junior
A preocupação com a situação política do país virou conversa batida até nas esquinas de cachaça. O brasileiro está muito preocupado com os rumos éticos do Brasil. Falamos mal de todos, ninguém escapa. Sabe quando uma notícia ruim é vazada e acaba gerando um efeito positivo sobre o marketing do produto? Será que não estamos sobrevalorizando o cargo da classe política, gerando o mesmo efeito contrário?
Perigo no STF: demarcação de terras indígenas – Rodinei Candeia
ONGS e militantes de esquerda conseguiram pautar para julgamento no STF várias matérias que lhe interessam, como demarcações e regularizações fundiárias. As ações compõe até mesmo laudos antropológicos fraudados com o único objetivo de estatização de áreas privadas. No dia 16 de agosto, todas as matérias de esquerda serão apreciadas em um só dia: demarcações indígenas, demarcações quilombolas, código florestal. Está prevista a presença de milhares de militantes de movimentos políticos para pressionar por mudanças que prejudicarão outras milhares de pessoas.
A força das circunstâncias – Cesar Augusto Cavazzola Junior
Segundo dados do IBGE, a taxa de desemprego fica em 13,7% no 1º trimestre de 2017 e atinge 14,2 milhões de pessoas. Trata-se da maior taxa da série do indicador, iniciada em 2012. Em 3 anos, número de desempregados mais que dobrou no país. Vilmar diz-se também vítima da crise econômica.
Distritão e Financiamento Público, os pilares da democracia afegã que o moralismo inconsequente pariu – Guilherme Macalossi
No Boletim Nacional desta semana, fiz uma analise dos pontos centrais da Reforma Política que está sendo votada na Câmara dos Deputados. Abordei basicamente a ideia de se adotar o “Distritão” em substituição ao atual modelo “Proporcional” e o fundo partidário de R$ 3,6 bilhões que servirá para financiar as campanhas políticas em 2018.
O Fundo de Campanha de R$ 3,6 bilhões pode parecer uma montanha, mas levará à prática de Caixa 2 como nunca na história do país – Guilherme Macalossi
O moralismo inconsequente, responsável pela Reforma Política que está sendo votada de forma açodada na Câmara dos Deputados, empurrou o Brasil para o financiamento público de campanha. Se o dinheiro para custear as campanhas não pode vir do setor empresarial, só poderá sair do erário público. Mas será que os R$ 3,6 bilhões que seriam reservados para custear a eleição de 2018 são suficientes? Consideração a divisão entre os milhares de candidatos, os valores poderão ser pequenos e acabarão levando os políticos à prática de Caixa 2 como nunca antes na história do país.
Francisca, a Cinderela Marxista do PSOL – Guilherme Macalossi
Nesta última quinta-feira, o PSOL apresentou seu programa partidário. A peça publicitária gira em torno da personagem Francisca, uma jovem negra nascida no dia em que o Presidente Michel Temer tomou posse. A história mostra como as ações do Governo Temer impactam na vida dela. A narradora do vídeo informa que a personagem “cresceu em um país perversamente projetado por Temer”. Um lugar sem educação, sem saúde e sem direitos, onde a burguesia predatória se esbalda no suor dos proletários. Francisca é apresentada como a Cinderela do Marxismo. No lugar da Madrasta, quem a explora é um patrão branco.
Veja se sua cidade pode estar sendo um transtorno para sua vida – Cesar Augusto Cavazzola Junior
Um ambiente organizado representa muito na qualidade de vida das pessoas. Caos e ordem, sanidade e insanidade, beleza e feiura pode estar separadas por uma pequena fronteira, que pode fazer toda a diferença no cotidiano como um todo. É preciso estar atento aos detalhes, até mesmo como modo de colocar a cabeça no lugar.
Globonews documentando “fakenews”? – Felipe Pedri
A GloboNews resolveu fazer um “documentário” sobre fake news.