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Agradeça Barroso, OAB, PT, imprensa e moralistas de plantão pela tungada na saúde e na educação

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Cite de cabeça quem foram os maiores propositores do financiamento público de campanha? Se você mencionar o ministro Luis Roberto Barroso, OAB, PT, parte considerável da imprensa e os moralistas de plantão, estará certo. Segundo eles, o financiamento privado de campanha constituía fato gerador de corrupção. Era necessário se livrar dele e instituir outro modelo que, além aprimorar nossa democracia, diminuísse a roubalheira. A solução: usar dinheiro do erário para bancar a conta.

O jornal “O Estado de São Paulo” fez levantamento mostrando como o fundo eleitoral vai impactar na área social. Serão remanejados R$ 121,8 milhões da educação e R$ 350,5 milhões da saúde. Os recursos são originários das emendas de bancadas, que são usadas pelos partidos políticos de forma coletiva.

Municípios de norte a sul do país contam com esses valores para comprar ambulâncias, construir Unidades de Pronto-Atendimento, equipar escolas, entre outras destinações. Como pagar a impressão de santinhos e cabos eleitorais se tornou prioridade, o dinheiro não será usado para sua finalidade original.

Os mesmos que militaram fervorosamente a favor do financiamento público de campanha agora estão indignados com a verdadeira tungada que a saúde e a educação estão levando para custear as novas regras. Será que eles jamais imaginaram que seria exatamente isso que aconteceria? Queriam o que, afinal? Que a Casa da Moeda imprimisse o dinheiro todo? Como não há cofre mágico, era óbvio que os recursos seriam tirados de algum lugar.

Ao invés de aprimorarmos o financiamento privado de campanha, permitimos que o idealismo moralista e o oportunismo conduzissem o debate nacional sobre a questão. Se a ambulância que era esperada em sua cidade não vier mais, não deixe de agradecer Barroso, o PT, parte da imprensa e os moralistas de plantão pelo grande feito.

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A instabilidade emocional é o custo imediato da democracia

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Dom Beltrand, numa palestra em Caçapava/SP, em 1992, à Fundação Nacional do Tropeirismo, falou de estudos que mostram os efeitos nocivos da democracia para a população têm o mesmo efeito daqueles sobre os filhos que são criados em núcleos familiares instáveis, com brigas, insultos, violência. A alternância democrática, a cada quatro anos, causa feridas que, logo quando sanadas, voltam a se formar.

Quando assisti ao vídeo acima, poucos anos atrás, esse argumento pareceu bastante sensato. Em 2018, por exemplo, quantos foram aqueles que, aos prantos, ficaram horrorizados com a vitória de Bolsonaro: homossexuais diziam que seriam perseguidos, feministas temiam o recrudescimento da violência contra a mulher, corruptos apavorados com presas. Por todos os lados, uma choradeira democrática sem precedentes. Todos esses temores, obviamente, não se confirmaram.

Agora, o cenário é outro. Lula candidato é como aquele sujeito que vai a uma festa somente para importunar aqueles que querem se divertir. Sua presença nas eleições é sinônimo de algazarra. A esquerda gosta dessa bagunça, da agitação, da insegurança, do terror. Lula visita traficantes, justifica pequenos furtos de delinquentes, promete abertamente caçar os seus opositores, se restar vitorioso. A direita e os conservadores que se preparem.

Numa recente entrevista de Leonardo Boff, um esquerdista da velha guarda que se posta como líder espiritual, afirmou com todas as letras que conversa seguidamente com Lula e que o discurso do descondenado é moderado. Sim, “moderado”. Se ele vencer, de acordo com Boff, o bicho vai pegar. Eles falam isso abertamente e muita gente custa acreditar.

A democracia nos custa, a cada dois anos (levando em consideração as eleições municipais), muitas noites de sono. Ponto para Dom Beltrand. Mesmo que Lula perca, a dor de cabeça foi muito grande.

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Eva Lorenzato: “No Brasil e no mundo, as pessoas reconhecem o trabalho do PT”. Tchequinho não poupa

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Já se passou o tempo em que defender ex-presidiários era sinal de imoralidade. Eva Lorenzato é uma amostra destes tempos

Lula esteve na Europa recentemente. A agenda incluiu o presidente da França, Emmanuel Macron, o futuro chanceler alemão Olaf Schulz, a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, que disputará as eleições presidenciais francesas, o ex-premiê da Espanha José Luís Zapatero e o prêmio Nobel de Economia em 2001, Joseph Stiglitz. Na Espanha,  com o atual premiê espanhol, Pedro Sánchez.

Em Madri, Lula participou na quinta, 18, da abertura de um seminário de cooperação multilateral e recuperação em um cenário pós-Covid-19. Na ocasião, defendeu a quebra de patentes de vacinas para ampliar a igualdade no acesso aos imunizantes.

Em Paris, o ex-presidente foi recebido no Palácio do Eliseu com honras de chefe de Estado por Macron, um desafeto de Bolsonaro. Ao francês, Lula defendeu uma nova governança global e discutiu ameaças à democracia e aos direitos humanos. E por aí vai…

Eva Lorenzato (PT) não perdeu a oportunidade de enaltecer a participação do ex-presidente no cenário europeu. Para ela, o mundo inteiro reconhece o trabalho do Partido dos Trabalhadores e do PT: “Muito orgulho nós temos do estadista que Lula está sendo”. Veja:

Tchequinho (PSC), que não poupa críticas para se referir ao ex-presidente: “Ficou 16 anos saqueando o Brasil, e agora fica dando palestra dizendo que vai resolver os problemas do país”. Veja:

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Candeia critica fala de Toffoli sobre Poder Moderador e semipresidencialismo no Brasil

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Durante o 9.º Fórum Jurídico de Lisboa, o ex-presidente do Supremo afirmou que hoje o Brasil vive um “semipresidencialismo com um controle de poder moderador que hoje é exercido pelo Supremo Tribunal Federal. Basta verificar todo esse período da pandemia”. O evento foi organizado pelo supremo magistrado Gilmar Mendes.

Para Candeia, essa afirmação é o mesmo que dizer que houve uma mudança constitucional sem a participação do Congresso Nacional. Veja:

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