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Márcia Tiburi já se declarou favorável ao assalto

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Ninguém pode negar que Márcia Tiburi tem ambições intelectuais. Além de se postar como pretensa especialista em fascismo, a moça também quer nos explicar o sentido lógico do assalto. Faz isso como se o ato criminoso tivesse tons virtuosos e justificáveis. Em entrevista no programa “Espaço Público, da TV Brasil, declarou:

“É também complicado você dizer eu sou a favor, eu sou contra. Se eu disser que eu sou a favor… Por exemplo, eu sou a favor do assalto. Não… eu penso assim: tem uma lógica no assalto, uma lógica no assalto. Eu não tenho uma coisa que eu preciso, eu fui contaminado pelo capitalismo… Começa a pensar do ponto de vista da inversão. Eu não vou falar em termos do que que eu sou a favor porque assim.. é… tem muitas coisas que são muito absurdas.. Se você vai olhar a lógica interna do processo (inaudível) sabe que isso seria justo, dentro de um contexto tão injusto.”

Há várias camadas de picaretagem intelectual na fala acima. Analisadas de forma pormenorizada, elas revelam a moral de sua autora. Segundo Márcia Tiburi, assaltantes estão “contaminados pelo capitalismo” e só assaltam porque precisam de alguma “coisa”. Essa “coisa”, aparentemente, lhes foi sonegada. Como ela cita um tal de “contexto tão injusto”, é de se supor que esteja se referido a desigualdade na sociedade. O ato criminoso, dessa forma, adquire um caráter humanitário, afirmativo e reparatório.

Esse discurso que justifica a bandidagem é comum na boca de esquerdistas: os delinquentes seriam meros agentes da justiça social.

Se tivesse o mínimo de senso de realidade, Márcia Tiburi constataria que são os pobres as maiores vítimas da violência. É na periferia e nos bairros menos assistidos onde se dão a ampla maioria dos crimes. Quem mais sofre com assaltos não são dondocas como ela, mas trabalhadores e trabalhadoras de baixa renda. Gente comum que precisa se virar com salário mínimo e que pega ônibus às seis da manhã para chegar no trabalho pontualmente. O crime não expropria os bens dos riscos, que podem pagar por sua própria segurança, mas sim dos pobres, que são executados nas ruas aos borbotões, muitas vezes por motivos banais como não ter dinheiro suficiente para saciar as necessidades do assaltante. Você que perdeu seu filho em um latrocínio, conseguiu entender a “lógica interna do processo”?

Na última semana, Márcia Tiburi abandonou um programa de rádio em virtude da presença do jovem Kim Kataguiri. Talvez tivesse ficado se o debatedor fosse o Champinha.

Confira o trecho da fala de Márcia Tiburi:

 

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A instabilidade emocional é o custo imediato da democracia

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Dom Beltrand, numa palestra em Caçapava/SP, em 1992, à Fundação Nacional do Tropeirismo, falou de estudos que mostram os efeitos nocivos da democracia para a população têm o mesmo efeito daqueles sobre os filhos que são criados em núcleos familiares instáveis, com brigas, insultos, violência. A alternância democrática, a cada quatro anos, causa feridas que, logo quando sanadas, voltam a se formar.

Quando assisti ao vídeo acima, poucos anos atrás, esse argumento pareceu bastante sensato. Em 2018, por exemplo, quantos foram aqueles que, aos prantos, ficaram horrorizados com a vitória de Bolsonaro: homossexuais diziam que seriam perseguidos, feministas temiam o recrudescimento da violência contra a mulher, corruptos apavorados com presas. Por todos os lados, uma choradeira democrática sem precedentes. Todos esses temores, obviamente, não se confirmaram.

Agora, o cenário é outro. Lula candidato é como aquele sujeito que vai a uma festa somente para importunar aqueles que querem se divertir. Sua presença nas eleições é sinônimo de algazarra. A esquerda gosta dessa bagunça, da agitação, da insegurança, do terror. Lula visita traficantes, justifica pequenos furtos de delinquentes, promete abertamente caçar os seus opositores, se restar vitorioso. A direita e os conservadores que se preparem.

Numa recente entrevista de Leonardo Boff, um esquerdista da velha guarda que se posta como líder espiritual, afirmou com todas as letras que conversa seguidamente com Lula e que o discurso do descondenado é moderado. Sim, “moderado”. Se ele vencer, de acordo com Boff, o bicho vai pegar. Eles falam isso abertamente e muita gente custa acreditar.

A democracia nos custa, a cada dois anos (levando em consideração as eleições municipais), muitas noites de sono. Ponto para Dom Beltrand. Mesmo que Lula perca, a dor de cabeça foi muito grande.

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Eva Lorenzato: “No Brasil e no mundo, as pessoas reconhecem o trabalho do PT”. Tchequinho não poupa

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Já se passou o tempo em que defender ex-presidiários era sinal de imoralidade. Eva Lorenzato é uma amostra destes tempos

Lula esteve na Europa recentemente. A agenda incluiu o presidente da França, Emmanuel Macron, o futuro chanceler alemão Olaf Schulz, a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, que disputará as eleições presidenciais francesas, o ex-premiê da Espanha José Luís Zapatero e o prêmio Nobel de Economia em 2001, Joseph Stiglitz. Na Espanha,  com o atual premiê espanhol, Pedro Sánchez.

Em Madri, Lula participou na quinta, 18, da abertura de um seminário de cooperação multilateral e recuperação em um cenário pós-Covid-19. Na ocasião, defendeu a quebra de patentes de vacinas para ampliar a igualdade no acesso aos imunizantes.

Em Paris, o ex-presidente foi recebido no Palácio do Eliseu com honras de chefe de Estado por Macron, um desafeto de Bolsonaro. Ao francês, Lula defendeu uma nova governança global e discutiu ameaças à democracia e aos direitos humanos. E por aí vai…

Eva Lorenzato (PT) não perdeu a oportunidade de enaltecer a participação do ex-presidente no cenário europeu. Para ela, o mundo inteiro reconhece o trabalho do Partido dos Trabalhadores e do PT: “Muito orgulho nós temos do estadista que Lula está sendo”. Veja:

Tchequinho (PSC), que não poupa críticas para se referir ao ex-presidente: “Ficou 16 anos saqueando o Brasil, e agora fica dando palestra dizendo que vai resolver os problemas do país”. Veja:

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Candeia critica fala de Toffoli sobre Poder Moderador e semipresidencialismo no Brasil

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Durante o 9.º Fórum Jurídico de Lisboa, o ex-presidente do Supremo afirmou que hoje o Brasil vive um “semipresidencialismo com um controle de poder moderador que hoje é exercido pelo Supremo Tribunal Federal. Basta verificar todo esse período da pandemia”. O evento foi organizado pelo supremo magistrado Gilmar Mendes.

Para Candeia, essa afirmação é o mesmo que dizer que houve uma mudança constitucional sem a participação do Congresso Nacional. Veja:

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