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A esquerda quer transformar a carceragem da Polícia Federal de Curitiba na “La Catedral” de Lula

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Depois da prisão de Lula, políticos de esquerda fizeram da carceragem da Policia Federal em Curitiba o seu principal destino turístico. Estão ávidos por encontrar com o ex-presidente apenado. Nada menos que 23 pedidos de visita já foram feitos à Justiça. Entre os requerentes estão Dilma Rousseff, Ciro Gomes, Gleisi Hoffmann, Eduardo Suplicy, Carlos Lupi, além de outros líderes e personalidades.

Nesta última segunda-feira, a juíza Carolina Lebbos teve a sensatez de rejeitar todos os pedidos de visita. Barrada na entrada da carceragem, Dilma Rousseff teve de se contentar em falar com Lula à distância, fazendo uso de um microfone. Ao lado do senador Lindbegh Farias e de militantes do PT, puxou gritos de “Eu te amo, Lula” e “Boa tarde, presidente Lula”.

Na saída do local, Dilma comparou a situação do ex-presidente com a que ela vivenciou durante o Regime Militar. Disse que, mesmo durante a ditadura, presos recebiam visitas de amigos, parentes e advogados. A comparação é eivada de má-fé, visto que dissimula a realidade. Lula não está impedido de receber visitas. Mantém encontros com parentes nas quintas-feiras e com advogados a qualquer momento. 

Quando foi capturado pelo governo colombiano, o narcotraficante Pablo Escobar costurou um acordo que lhe fosse útil. Entre os benefícios que recebeu, estava o de ser mantido preso em uma instalação que fosse construída e mantida por ele. O local ficou conhecido como “La Catedral”, pseudopenitenciária que na verdade não passava de um hotel de luxo onde Escobar passou a controlar as suas operações.

A esquerda quer transformar a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba em uma espécie de “La Catedral” de Lula. A ideia é que, mesmo preso, ele poderia manter encontros com figurões de alto relevo. Na cadeia, montaria alianças, determinaria estratégias eleitorais e aconselharia candidatos.

Ao vetar a peregrinação de militantes e líderes partidários, o que a juíza Carolina Lebbos preveniu foi a instrumentalização do local, que rapidamente se converteria em quartel general da esquerda na eleição presidencial. A carceragem da Polícia Federal não é lugar para articulação política, e sim para que criminosos cumpram suas penas. Quem vê o Sol nascer quadrado não pode ditar os rumos do país.

Confira o vídeo da conversa à distância entre Dilma e Lula:

https://www.youtube.com/watch?v=Xe2l8snbUKI

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A instabilidade emocional é o custo imediato da democracia

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Dom Beltrand, numa palestra em Caçapava/SP, em 1992, à Fundação Nacional do Tropeirismo, falou de estudos que mostram os efeitos nocivos da democracia para a população têm o mesmo efeito daqueles sobre os filhos que são criados em núcleos familiares instáveis, com brigas, insultos, violência. A alternância democrática, a cada quatro anos, causa feridas que, logo quando sanadas, voltam a se formar.

Quando assisti ao vídeo acima, poucos anos atrás, esse argumento pareceu bastante sensato. Em 2018, por exemplo, quantos foram aqueles que, aos prantos, ficaram horrorizados com a vitória de Bolsonaro: homossexuais diziam que seriam perseguidos, feministas temiam o recrudescimento da violência contra a mulher, corruptos apavorados com presas. Por todos os lados, uma choradeira democrática sem precedentes. Todos esses temores, obviamente, não se confirmaram.

Agora, o cenário é outro. Lula candidato é como aquele sujeito que vai a uma festa somente para importunar aqueles que querem se divertir. Sua presença nas eleições é sinônimo de algazarra. A esquerda gosta dessa bagunça, da agitação, da insegurança, do terror. Lula visita traficantes, justifica pequenos furtos de delinquentes, promete abertamente caçar os seus opositores, se restar vitorioso. A direita e os conservadores que se preparem.

Numa recente entrevista de Leonardo Boff, um esquerdista da velha guarda que se posta como líder espiritual, afirmou com todas as letras que conversa seguidamente com Lula e que o discurso do descondenado é moderado. Sim, “moderado”. Se ele vencer, de acordo com Boff, o bicho vai pegar. Eles falam isso abertamente e muita gente custa acreditar.

A democracia nos custa, a cada dois anos (levando em consideração as eleições municipais), muitas noites de sono. Ponto para Dom Beltrand. Mesmo que Lula perca, a dor de cabeça foi muito grande.

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Eva Lorenzato: “No Brasil e no mundo, as pessoas reconhecem o trabalho do PT”. Tchequinho não poupa

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Já se passou o tempo em que defender ex-presidiários era sinal de imoralidade. Eva Lorenzato é uma amostra destes tempos

Lula esteve na Europa recentemente. A agenda incluiu o presidente da França, Emmanuel Macron, o futuro chanceler alemão Olaf Schulz, a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, que disputará as eleições presidenciais francesas, o ex-premiê da Espanha José Luís Zapatero e o prêmio Nobel de Economia em 2001, Joseph Stiglitz. Na Espanha,  com o atual premiê espanhol, Pedro Sánchez.

Em Madri, Lula participou na quinta, 18, da abertura de um seminário de cooperação multilateral e recuperação em um cenário pós-Covid-19. Na ocasião, defendeu a quebra de patentes de vacinas para ampliar a igualdade no acesso aos imunizantes.

Em Paris, o ex-presidente foi recebido no Palácio do Eliseu com honras de chefe de Estado por Macron, um desafeto de Bolsonaro. Ao francês, Lula defendeu uma nova governança global e discutiu ameaças à democracia e aos direitos humanos. E por aí vai…

Eva Lorenzato (PT) não perdeu a oportunidade de enaltecer a participação do ex-presidente no cenário europeu. Para ela, o mundo inteiro reconhece o trabalho do Partido dos Trabalhadores e do PT: “Muito orgulho nós temos do estadista que Lula está sendo”. Veja:

Tchequinho (PSC), que não poupa críticas para se referir ao ex-presidente: “Ficou 16 anos saqueando o Brasil, e agora fica dando palestra dizendo que vai resolver os problemas do país”. Veja:

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Candeia critica fala de Toffoli sobre Poder Moderador e semipresidencialismo no Brasil

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Durante o 9.º Fórum Jurídico de Lisboa, o ex-presidente do Supremo afirmou que hoje o Brasil vive um “semipresidencialismo com um controle de poder moderador que hoje é exercido pelo Supremo Tribunal Federal. Basta verificar todo esse período da pandemia”. O evento foi organizado pelo supremo magistrado Gilmar Mendes.

Para Candeia, essa afirmação é o mesmo que dizer que houve uma mudança constitucional sem a participação do Congresso Nacional. Veja:

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