Passo Fundo não está ficando para trás no pleito político. Muitos interessados nos rumos do país reuniram-se para debater no 2º Encontro “O despertar da Direita”, que aconteceu no dia 4 de outubro, no Anfiteatro da Ameplan. Nesta ocasião, o evento contou com Cesar Augusto Cavazzola Junior, advogado e editor da Lócus Online, e Robson Brum, libertário e estudante de Ciência da Computação.
A primeira palestra versou sobre controle da política municipal. Cesar Augusto Cavazzola Junior fez um resgate de parte dos artigos produzidos para a Lócus Online sobre a atuação da Câmara de Vereadores da cidade. Muito do que se debate sobre política reflete no que é produzido em Brasília, o que acaba distanciando as pessoas do que é discutido no legislativo local.
Cesar Augusto Cavazzola Junior tratou do tema “Por que as leis não funcionam no Brasil?”
Ainda, reforçou que é senso comum pensar que as mudanças no país acontecerão a partir da mudança nas leis. Segundo fontes, desde a Constituição federal de 1988, mais de setecentas normas são publicadas por dia, o que se torna impossível para qualquer pessoa, mesmo profissional da área do Direito, ter conhecimento das mesmas.
O segundo tema da noite tratou do liberalismo político e econômico. Robson destacou que os forefathers do pensamento conservador discordavam em muitos aspectos morais e sociais. No entanto, havia uma concordância entre os princípios necessários para uma sociedade livre e funcional, tais como: propriedade privada, liberdade individual, livre mercado. Estes princípios derivam, logicamente, da premissa de liberdade.
Robson Brum tratou do tema “Princípios Econômicos da Direita e o Plano de Bolsonaro”
O plano de Jair Bolsonaro, candidato na eleição de 2018, pretende reduzir o tamanho do Estado e tende a uma economia de mercado, esta em harmonia com o pensamento liberal, que aproxima gradativamente ao ideal de liberdade esperado pela sociedade, conforme relatou.
A ideia é que os encontros sejam mensais, em locais diferentes. Novamente, vale destacar a importância de um movimento de direita, sobretudo organizado por pessoas de fora do mundo da política, como apartidários, para melhor compreensão do que está em jogo para os próximos anos no país.
O evento foi organizado por Joaquim Vieira, Leonardo Piovesan, Márcio Cattapan e William Strapazzon. A próxima edição ainda não foi confirmada, mas será divulgada ainda nos próximos dias.
A medida estava sendo amplamente criticada pelos setores da sociedade. Na dicotomia “salvar o sistema público de transporte” e “controle dos gastos públicos”, prevaleceu o segundo
A pandemia veio como uma avalanche sobre a economia brasileira. O “fique em casa, a economia a gente vê depois” mostrou ser mais um jargão politiqueiro do que uma solução para a crise que se instalava não só na saúde, como nas finanças como um todo: empresas fechadas, setores com baixa demanda, demissões em massa. Isso sem contar naqueles que, amparados pela força estatal, submeteram empresários a prisões forçadas ou vendo seus negócios lacrados por agentes de saúde. Um fiasco.
Consequentemente, a conta um dia viria. Sobre o setor de transporte público, é evidente que seu uso depende de que o resto esteja em pleno funcionamento. A pandemia diminuiu consideravelmente os números do setor. Com restrições, as pessoas se obrigaram a valer de outras formas de locomoção. Com muitos desempregados, o Uber e outros aplicativos se tornaram opção para muitos. Uma corrida de Uber, em muitos casos, estava “pau a pau” com uma passagem de circular urbano, o que prejudicou ainda mais as finanças de empresas como a Coleurb e a Codepas, de Passo Fundo.
Na Câmara de Vereadores de Passo Fundo, em regime de urgência, de autoria do Poder Executivo Municipal, o PL 107/2022 queria garantir cerca de R$ 8 milhões para as duas empresas municipais. Para uns, a medida não implicava “apoio às empresas”, mas a “salvação do setor público de transporte urbano” – muitos já não caem nessa conversa. Para outros, a pandemia afetou quase que a totalidade dos empresários e setores da economia, sendo injusto o destino de tanto subsídio concentrado em duas empresas. E as demais, como ficam?
Por 11 votos contrários a 9 favoráveis, o subsídio foi reprovado.
Estes três adjetivos deram o tom da entrevista coletiva concedida pelos vereadores da oposição em Passo Fundo, sobre o Projeto de Lei que quer subsidiar a Coleurb e a Codepas
Os vereadores da oposição chamaram a imprensa de Passo Fundo para uma coletiva nesta quarta, 7 de dezembro. A apresentação foi liderada pela vereadora trabalhista Professora Regina, que conduziu com maestria o evento responsável por esclarecer a posição dos oposicionistas sobre o PL 107/2022 e escancarar o amadorismo do Executivo no envio do pobríssimo texto para a casa, em regime de urgência.
Também participaram da coletiva os vereadores Ada Munaretto (PL), Rufa (PP), Ernesto dos Santos (PDT), Eva Valéria Lorenzato (PT), Tchequinho (PSC), Gleison Consalter (PDT), Rodinei Candeia (Republicanos) e Sargento Trindade (PDT).
Existem dois grupos distintos de vereadores contrários ao subsídio entre os oposicionistas: os que não querem dinheiro público na mão de empresas privadas de qualquer maneira e os que não querem liberar os valores sem uma melhor transparência e garantia de contrapartidas, como prestação de contas e manutenção dos empregos. No primeiro grupo, destacam-se Ada, Tchequinho e Candeia.
“Ridículo e horrível” foi a definição dada pelo vereador Gleison Consalter para o projeto, destacando que várias empresas foram afetadas pela pandemia, não apenas as de transporte. “Vergonhoso” ficou a cargo de Tchequinho, que lembrou das dificuldades habitacionais na cidade, como nas ocupações na região do Bourbon, e agora “querem dar dinheiro para a Coleurb”.
Nota-se que o prefeito está queimado com este grupo de vereadores. O chefe do executivo mandou um projeto ruim para a Câmara, o que gerou a elaboração de diversas emendas na casa que agora recebe insinuações de má-vontade, de estar “trancando a pauta” e até usando o caso para objetivos eleitorais de olho em 2024. Insinuações repudiadas com veemência e pronunciamentos inflamados de Ada e Candeia.
Coleurb e Codepas provavelmente receberão este dinheiro, mas não será tão fácil como pretendia a prefeitura e o grupo político que comanda a cidade desde 2013. O povo de Passo Fundo terá que sofrer mais um pouco até o segundo capítulo desta novela, com a licitação do transporte público de fato. Este, só Deus sabe quando sai.
O evento está previsto para o próximo dia 6, às 19h, na sede do Sindicato Rural
Na sua 4ª edição, o evento “O Despertar da Direita” contará com a palestra “Para onde o STF está levando o Brasil“, do vereador Rodinei Candeia (Republicanos), no Sindicato Rural, em Passo Fundo.
A seguir, é possível ver o texto de divulgação pelos organizadores do evento, além de link para inscrição. No card, logo abaixo, é possível visualizar mais informações sobre horário e endereço do local.
A Constituição Federal não foi rasgada.
Foi rasgada, pisada, queimada… E agora está sendo reescrita.
O Supremo Tribunal Federal (STF), que deveria servir ao povo, revelou-se uma quadrilha que, a cada canetada, coloca mais uma algema nos punhos da população.
Onde isso vai parar? Que Brasil estamos deixando para as próximas gerações?
Após 3 anos em silêncio, O Despertar da Direita está de volta. Para ajudar a lançar luz em um momento tão obscuro, faremos o primeiro de muitos encontros. Neste, teremos uma palestra sobre o tema Para onde o STF está levando o Brasil?, com o convidado Rodinei Candeia.
Sua entrada é 100% gratuita, mas pedimos que confirme sua presença entrando no grupo oficial do evento, tocando no link: